Centro de pesquisa e desenvolvimento levará mais livros chineses ao Brasil

Published: 2018-03-14 09:48:17
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Centro de pesquisa e desenvolvimento levará mais livros chineses ao Brasil

Foi inaugurado no dia 28 de janeiro, no Rio de Janeiro, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento. Ele foi fundado a partir da parceria do Grupo Editora, da Universidade Normal de Beijing, e a empresa Go East Brasil. O selo Shu, que em português significa livro, foi criado especialmente para o projeto, que pretende promover no mercado brasileiro mais livros contendo a China como tema.

A cerimônia de inauguração contou com a presença do vice-diretor da Administração Estatal de Imprensa, Publicação, Rádio, Cinema e Televisão da China, Zhou Huilin, o cônsul-geral chinês no Rio de Janeiro, Li Yang, o presidente da Associação Brasileira de Editores, Marcos Pereira, a editora-chefe da Universidade Normal de Beijing, Li Yanhui, e o gerente-geral da empresa Go East Brasil, Carlos Barbosa. 

Em seu discurso na solenidade, o vice-diretor, Zhou Huilin, considerou que a complementaridade cultural dos dois países pavimentou uma boa base para intercâmbios culturais bilaterais. Para ele, a criação do centro é mais uma iniciativa inovadora para aprofundar a cooperação editorial entre as nações. 

“Os dois países vão aprofundar a cooperação, desde a escolha dos tópicos, tradução, publicação e canais de marketing. O obejtivo é oferecer um leque diversificado de livros de melhor qualidade, mostrando uma China verdadeira, tridimensional e abrangente para o público brasileiro e latino-americano.”

Para o presidente da Associação Brasileira de Editores, Marcos Pereira, os intercâmbios culturais precisam ser reforçados, quando comparados com os comerciais. Nesse sentido, a cooperação que se dará com o Centro vai mudar a situação.

O presidente da Associação Carioca de Letras, Sergio Fonta, admitiu que neste momento, é realmente difícil encontrar livros chineses no mercado brasileiro. Mas isso não significa que brasileiros não tenham interesse pela China. Pelo contrário, editores chineses têm muito trabalho, contudo a empreitada precisa ser baseada no conhecimento profundo sobre o Brasil e os brasileiros. 

O gerente geral da Go East Brasil, Carlos Barbosa, concorda que o livro chinês merece atenção do mercado brasileiro. O maior desafio é saber se editores chineses conseguem despertar o interesse dos leitores brasileiros com os livros escolhidos. 

A editora-chefe da Universidade Normal de Beijing, Li Yanhui, revelou que já foi escolhida a bibliografia dos livros que entrarão no mercado brasileiro. Depois de profundas discussões e intercâmbios com o Go East Brasil, a literatura contemporânea foi definida como a pioneira.

“Brasileiros têm conhecimento limitado sobre a China. Na fase inicial, é importante saber que tipo de livro deve ser escolhido. Obras acadêmicas são difíceis de entender. Por isso, para começar, a literatura moderna será uma boa opção.”


   

    


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