Diretor do Hoje Macau lança semente cultural no mundo lusófono para entender a China

Fonte: CRI Published: 2022-05-27 17:21:24
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“O salto rápido do desenvolvimento da China é uma história única da humanidade”, enfatiza com destaque especial o diretor do jornal Hoje Macau, Carlos Morais José, um antropólogo português que se mudou para Macau em 1990. Nesses mais de 30 anos, ele gosta de observar como o país socialista então pobre e atrasado conseguiu realizar uma ascensão feroz da classe média, impressionando-se pela capacidade chinesa de elevar o nível de vida das pessoas em tão curto tempo.

O crescimento brutal geralmente gera questões sociais, como abismo entre ricos e pobres e corrupção. Na China, Carlos Morais José enxerga a forte vontade política dos dirigentes chineses de promover a distribuição justa das riquezas. “Tenho apreciado a lucidez do presidente chinês, Xi Jinping, quando compreende os desafios e traça as estratégias”, avaliou o jornalista português.

Como editor, Carlos Morais José tem se dedicado à tradução de clássicos chineses e dessa forma entender melhor os valores orientais e a evolução da história milenar do “País do Meio”. Para ele, a posição de humildade é sempre fundamental para tratar outra cultura com base diferente da europeia, sobretudo a China. Ao seu ver, o confucionismo tem sido desvalorizado pelo Ocidente por falar mais da sociedade e importância do coletivo, enquanto o taoísmo foca no indivíduo e ganha mais popularidade na Europa.

Morador da cidade de encontro das culturas ocidental e oriental, Carlos Morais José nota que o Oeste exportou muito a ideologia para o Leste. “A China vende bem as mercadorias, mas não sabe vender cultura”, brincou. E por meio da publicação dos livros do pensamento chinês, espera lançar a semente no mundo lusófono para o estudo sobre a China crescer. Ele aposta na cultura para aproximar as pessoas e cimentar as relações. “Macau, sem dúvida, deve assumir bem o papel de ligação entre a China e os países de língua portuguesa, especialmente na troca de ciências, tecnologias e academias”, reforçou o diretor do jornal local de Macau.

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