Larissa Santos presencia a exploração espacial da China junto com o Brasil

Fonte: CRI Published: 2021-07-29 20:24:17
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

Cientista em cosmologia e professora universitária na China, uma trajetória acadêmica muito diferente da Larissa Santos. A jovem brasileira é licenciada em física pela Universidade de Brasília e possui dois doutorados, um pela Universidade de Roma e outro pela Universidade de Ciência e Tecnologia da China. Agora, dá aula para estudantes chineses na Universidade de Yangzhou, coordenando ainda uma equipe chinesa para participar do projeto brasileiro, o rádiotelescópio Bingo, que visa desvendar a origem do Universo.

Liderado pela Universidade de São Paulo e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil, o Bingo está instalado no Sertão da Paraíba e consiste em dois espelhos gigantes para capturar a radiação de 21 centímetros de hidrogênio neutro. O trabalho da Larissa e seus colegas chineses é separar os sinais cosmológicos dos outros sinais fortes da Galáxia.

Ao longo dos milênios, os seres humanos sempre olharam para o céu e pensaram em mitos para explicar o mistério dos corpos celestes. Para Larissa Santos, o encanto pela cosmologia vem mesmo desse contemplar e da curiosidade pelo desconhecido. Na China, ela participa de vários experimentos que tentam entender e aprender mais sobre o amplo Universo, inclusive do novo projeto que está sendo construído no Tibet, testemunhando assim os esforços chineses na busca para uma ciência de ponta.

“Os progressos são mais expressivos nas missões espaciais enviadas pela China”, comentou Larissa, citando especificamente as sondas para Marte e para a Lua, bem como o envio de três taikonautas para a própria estação espacial Tiangong. Obeservou que o programa espacial da China foi desenvolvido com alto avanço tecnológico em um período muito curto, o que mais lhe impressionou.

Na visão de Larissa Santos, a ciência não deveria ter fronteiras. A experiência dela mesma é uma boa referência de colaboração entre cientistas, que, apesar de nacionalidades diferentes, trabalham juntos em prol do avanço de toda a humanidade. Já o que falta é mais força feminina nas pesquisas científicas. “As meninas possuem toda a competência e capacidade para seguir a carreira científica”, encorajou Larissa, e convidou as alunas interessadas na área a se juntarem na grande equipe de exploração do Universo.

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Chefs de pousadas rurais disputam pelo melhor prato em vila de Beijing
Vestibular para educação superior começa em Hong Kong em meio a pandemia
Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra

Notícias

Macron lidera o segundo turno das eleições presidenciais da França
Rússia diz que continua atacando armamento oferecido pelos EUA e Europa à Ucrânia
O “petróleo democrático” com preço subindo
Cidades e vilas chinesas geram 2,85 milhões de empregos no primeiro trimestre de 2022
EUA não querem paz na Ucrânia
Equipe médica chinesa oferece consultas médicas gratuitas em São Tomé e Príncipe