Leonardo Buch sonha em futuro do mundo com mais compreensão e empatia
Aos 16 anos de idade, o jovem brasileiro Leonardo Buch já tem seu próprio pensamento e valores independentes acerca de diversas questões que o mundo está encarando. Ele quer que as pessoas deixem de lado as brigas políticas pelo menos durante a crise pandêmica. Seu sonho é que a sociedade tenha mais compreensão e empatia, valorizando e multiplicando o ideal da cooperação.
A inspiração vem desde a infância, quando o pai foi enviado para trabalhar na China e a família toda mudou de uma cidade pequena de Santa Catarina para a metrópole Beijing. Naquela época, Leonardo Buch só tinha 2 anos, mas até hoje suas memórias compõem uma nova perspectiva sobre o mundo.
Tempo passado, a admiração pelo país oriental se tornou mais forte à medida do aprofundamento do estudo. Em 2017, Leonardo Buch participou do projeto “Simula ONU” e, por sorteio, representou a delegação da China. “A história e o processo de revitalização me inspiram, criando em mim o desejo de conhecer mais sobre a nação chinesa,” confessa. No debate, Buch e colegas apresentaram o combate da pobreza extrema na China, a criação do Cinturão e Rota, bem com outras contribuições para impulsionar a cooperação global, o que colocou a equipe em posição de relevância no concurso.
Em janeiro deste ano, Leonardo Buch foi convidado pelo programa “Little Panda Jornalistas” (Jornalista jovem) para conhecer a província de Sichuan e experimentar um intercâmbio cultural com as famílias locais. Sua mãe e seu irmão mais novo vieram junto acompanhar. Mas, infelizmente, as atividades tiveram que ser canceladas no segundo dia do cronograma, devido ao surgimento do novo coronavírus em Wuhan. Apesar da tristeza, o menino achou muito necessária e responsável a atitude da organização, enquanto ninguém poderia prever a gravidade da epidemia.
Com base na própria experiência, Leonardo viu que as medidas para controlar a disseminação do Covid-19 foram adotadas a sério, refutando o que a mídia ocidental propagava, especialmente a acusação em termos da postura negligente da China. “O tema relacionado com chineses é tratado sempre de forma injusta,” aponta. Para ele, este é o momento para abrir os olhos para ter uma visão mais ampla e dinâmica.
Desde que o coronavírus atingiu o Brasil, a China tem enviado materiais de proteção e equipamentos médicos, com gratidão pela ajuda solidária que os brasileiros forneceram aos chineses. “A gente está fazendo a diferença no combate,” resume Leonardo Buch. Ele acredita que o futuro do mundo será melhor.