Wagner Dantas acredita que solidariedade existe entre as Nações na luta epidêmica

Trabalhar com união, solidariedade e disciplina são palavras-chave que resumem as ações da China e dos países asiáticos no controle eficaz do surto do novo coronavírus (COVID-19), apresentou Wagner Dantas em uma live no Instagram para compartilhar sua experiência pessoal com os compatriotas que neste momento estão lutando contra a epidemia no Brasil.

Analista em Relações Internacionais, Wagner Dantas está morando na cidade chinesa de Wuhan através de um programa de intercâmbio. Apesar de estar viajando no Vietnã, acompanha de perto a evolução do combate ao COVID-19 na China e espera poder voltar ao país o mais cedo possível. Após 62 dias do bloqueio absoluto, Wuhan foi reaberta no dia 8 de abril, notícia bem emocionante para Wagner Dantas, desde que testemunhou a dedicação das equipes médicas e de todos os trabalhadores participantes nesse processo, demonstrando o verdadeiro amor ao próximo."São guerreiros que merecem todas as honras,"disse ele.

Wagner Dantas elogiou ainda as ações coordenadas entre China, Japão, Coreia do Sul e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) para combater conjuntamente o COVID-19. Observou ainda que os países podem deixar as diferenças de lado e agir como irmãos para um bem maior."Afinal, vivemos sob o mesmo céu e podemos sofrer com os mesmos problemas."

Logo que conseguiu conter a propagação do novo coronavírus no próprio território, a China começa a atuar para ajudar os outros países, enviando tanto equipes profissionais quanto equipamentos necessários. Porém, encara dúvidas sobre a intenção dessa assistência. Do ponto de vista de Wagner Dantas, a mentalidade de só fazer algo por alguma coisa em troca faz com que muitos países do ocidente não entendam que possa existir solidariedade e amizade verdadeiras entre as nações.

Para piorar este quadro de descrença, os Estados Unidos até mesmo anunciaram suspender o financiamento à Organização Mundial da Saúde. Para Wagner Dantas, isso é apenas uma estratégia da Casa Branca para livrar o foco da sua incompetência em conter o avanço do surto."Os países e povos do mundo lembrarão quem foi solidário durante a crise e quem foi perverso e criminoso," concluiu o brasileiro.