Empresa chinesa contribui para luta contra pandemia do Brasil
Em junho, a Caoa Chery Automóveis., uma joint venture entre o Grupo Chery da China e o agente de automóveis do Brasil CAOA, organizou o lançamento online do novo carro Arrizo 6. Cerca de 200 veículos de imprensa locais participaram da transmissão ao vivo. Essa forma de lançamento de novo produto é sem precedente na indústria automobilística brasileira. No contexto da pandemia do novo coronavírus, a Caoa Chery empenhou-se na prevenção e controle epidêmico nas fábricas no Brasil, e simultaneamente na produção e venda dos produtos, além de contribuir para a luta da sociedade brasileira contra a pandemia. Ouça a reportagem.
Em 2009, a Chery entrou no mercado brasileiro. Em 2014, construiu uma fábrica de montagem de automóveis na forma de joint-venture na cidade de Jacareí, estado de São Paulo. Em 2017, a Chery e o maior agente de automóveis do Brasil, Caoa Montadora de Veículos. criaram uma parceria estratégica. Em apenas dez anos, carros da Chery surgiram nas ruas do Brasil. Nos últimos dois anos, a venda da marca chinesa no Brasil superou várias marcas internacionais, chegando ao 11º lugar na taxa de ocupação do mercado. O gerente-geral da Chery no Brasil, Xu Qingsong, afirmou que a empresa deu uma grande contribuição para o emprego e tributação local.
“Temos duas bases de fabricação no Brasil com uma produção anual total de 150 mil veículos. A base na cidade de Jacareí tem mais de 600 trabalhadores locais, e outra na cidade de Anápolis tem 1.200 trabalhadores brasileiros. Nos últimos dois anos, pagamos um imposto anual de 200 milhões de reais, o equivalente a 300 milhões de yuans. Somos absolutamente um grande contribuinte de impostos em Jacareí.”
Com a disseminação do novo coronavírus no Brasil, o setor automobilístico do país sofreu uma recessão grave. Em abril e maio deste ano, a venda de carro caiu 80% em termos anuais. A Caoa Chery também suspendeu a produção por dois meses, reduzindo a venda.
Segundo Xu Qingsong, em junho, as fábricas começaram a retomar o trabalho. A Empresa encontrou dois desafios, garantir ao mesmo tempo a segurança dos trabalhadores e a produção e operação. Para minimizar o risco epidêmico, a empresa adotou muitas medidas eficazes.
“Estipulamos uma série de medidas e padrões rigorosos de prevenção e controle em termos de gerenciamento de pessoal, garantia de materiais e desinfecção de fábricas. Todos os dias, realizamos o teste de temperatura corporal nos trabalhadores e exigimos que informem situações anormais, como febre e tosse. Também exigimos o uso de máscara e uma distância de pessoas no trabalho. Distribuímos máscaras, termômetros e desinfetantes. Nas fábricas, realizamos três desinfecções por dia. Com todas essas medidas, desde a retomada do trabalho em junho, a empresa não teve nenhum caso confirmado de infecção.”
Xu Qingsong confirmou que persuadir os trabalhadores a observar tantas regras de prevenção epidêmica não foi um processo muito fácil.
“Inicialmente, os trabalhadores não aceitaram as nossas regras de prevenção à epidemia. Mas, depois da nossa constante persuasão, e à medida que a epidemia se agravou, eles começaram a aceitar nossos conselhos gradualmente, reconhecendo que estes podiam protegê-los, porque a China tem experiências nesta área. Atualmente, os trabalhadores tomam a iniciativa de adotar medidas preventivas e até apresentá-las aos familiares e amigos.”
As empresas chinesas que se desenvolvem no exterior sempre trabalham de mãos dadas com os residentes locais em caso de desastres, assumindo suas responsabilidades sociais. A Chery também fez isso. Em março, a empresa comprou na China 100 mil máscaras, doando-as às instituições médicas brasileiras. Além disso, aproveitou sua vantagem como uma empresa manufatureira, a Caoa Chery fabricou respiradores junto com outras fornecedoras brasileiras. Também comprou equipamentos de produção de máscaras e estabeleceu uma linha de produção em julho, desse modo contribuindo para a luta do Brasil contra a pandemia.
“A Caoa Chery prega uma cultura empresarial de Um time, Uma família. As empresas têm suas responsabilidades quando acontecem desastres. Por um lado, temos de proteger os nossos trabalhadores, e por outro devemos contribuir com a sociedade. Atualmente, a situação epidêmica ainda está grave no Brasil, mas acredito que quanto todos estiverem unidos e contribuírem para a luta antiepidêmica, o Brasil certamente alcançará a vitória final contra o novo coronavírus.