​China lança campanha para promover o emprego da população empobrecida reassentada

Fonte: CRI Published: 2020-06-28 12:14:31
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A China lançou uma campanha nacional para promover o emprego de cidadãos pobres que foram transferidos de regiões montanhosas para locais com melhores condições de vida.

A medida visa melhorar o desenvolvimento sustentável para esses cidadãos como parte dos esforços do país para atingir sua meta de redução da pobreza, conforme programado para este ano.

A campanha nacional exige que as autoridades locais introduzam uma série de medidas detalhadas até o final de junho para ajudar os moradores pobres locais, com idade legal e capacidade para trabalhar, para encontrar emprego ou iniciar negócios.

Nos últimos anos, a China ajudou cerca de 9,6 milhões de residentes pobres a saírem das regiões montanhosas para se instalarem em locais com melhores ambientes naturais e condições de vida, marcando um importante avanço na luta contra a pobreza no país.

Mas como melhorar os meios de subsistência de novos residentes e ajudá-los a se adaptarem à nova vida é uma tarefa tão dura quanto o próprio programa de realocação.

Em um distrito da Região Autônoma da Etnia Zhuang de Guangxi, o governo local reservou terras industriais para cada área de reassentamento para atrair empresas de tecnologia eletrônica e processamento de alimentos, entre outras.

O secretário do Partido no distrito, Chen Jiyong, disse que foram adotadas várias políticas preferenciais para ajudar a aumentar o emprego dos pobres.

"Ao oferecer às empresas a isenção de aluguel, a redução de impostos, o desconto de financiamento e os subsídios de emprego, incentivamos essas empresas a contratar o maior número possível de pessoas pobres".

Gu Houbo é o gerente de uma empresa de tecnologia eletrônica em Guangxi. Ele disse que cerca de um terço dos funcionários da sua empresa estavam em situações carentes.

"Temos cerca de 340 trabalhadores em nossa fábrica, dos quais mais de 100 são de famílias atingidas pela pobreza. Queremos ajudá-los a ter emprego perto de suas casas".

Os moradores realocados nas cidades também aumentaram a renda.

"Agora meu salário é de cerca de 2.500 yuans por mês, mas quando eu morava na região montanhosa, tinha menos de mil yuans por mês".

"Agora sou dona de uma loja. Eu nunca tinha ousado sonhar com isso antes."

Tong Zhangshun, da Comissão Nacional para Desenvolvimento e Reforma da China, disse que os governos central e local aumentarão o investimento para a construção das áreas de reassentamento.

"Cerca de 26,4 bilhões de yuans das dívidas gerais dos governos locais e 4,8 bilhões de yuans dos fundos do governo central serão destinados para aliviar a pobreza apoiando o programa de realocação".

O ano de 2020 é decisivo para a China atingir a meta de erradicar a pobreza absoluta. Embora o número de residentes rurais pobres tenha caído de quase 100 milhões, em 2012, para 5,5 milhões, até o final de 2019, ainda existem 52 municípios e 1.113 aldeias na lista de áreas pobres.

De acordo com um relatório de trabalho do governo entregue pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, na abertura da sessão anual da Assembleia Popular Nacional deste ano, um maior empenho será canalizado para a eliminação da pobreza em todos os municípios e aldeias pobres restantes.

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