Personalidades estrangeiras esperam promover desenvolvimento de alta qualidade do Cinturão e Rota
No dia 26 de abril de 2019, foi aberto o segundo Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional. O presidente chinês, Xi Jinping, proferiu um discurso na cerimônia de abertura, anunciando que a construção conjunta pelo desenvolvimento de alta qualidade do Cinturão e Rota entrou em uma nova etapa. Ao longo do ano passado, vários projetos foram implementados em diferentes lugares no mundo com o objetivo de concretizar o desenvolvimento comum. Personalidades de diferentes países expressaram sua ansiedade pelo aprofundamento de cooperações em todas as áreas, para promover ainda mais a construção do Cinturão e Rota. Ouça a reportagem.
Foram alcançados 283 resultados e assinados acordos de projetos com um valor total de US$ 64 bilhões durante o 2º Fórum. No ano passado, 16 países e organizações internacionais assinaram o documento de cooperação com a China para a construção conjunta do Cinturão e Rota, chegando assim a 199 o número de participantes dessa iniciativa. Com projetos sendo implementados em mais países, mais povos são beneficiados.
O ex-presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, agradeceu as contribuições da iniciativa do Cinturão e Rota ao desenvolvimento comum do mundo.
“Queremos ver mais projetos que beneficiam indivíduos, países e a Terra. É isso que a iniciativa do Cinturão e Rota defende. Agradecemos à China por trazer essa iniciativa ao mundo.”
Os países envolvidos na iniciativa do Cinturão e Rota apoiam-se no combate à pandemia do novo coronavírus. Segundo as estatísticas da Administração Geral das Alfândegas da China, a importação e a exportação do país com as nações envolvidas na iniciativa ultrapassaram 2 trilhões de yuans no primeiro trimestre deste ano, 3,2% a mais do que o mesmo período do ano passado. A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) se tornou o maior parceiro comercial da China, . O vice-diretor da South Seas Society de Singapura, Xu Zhenwen, considera isso como resultado do aprofundamento constante das cooperações entre a China e os países do Sudeste Asiático em longo prazo.
“A China aumentou muito sua participação na economia regional, sobretudo, após o lançamento da iniciativa do Cinturão e Rota, há alguns anos. A nova Roda da Seda Marítima, que é uma parte importante do projeto, é exatamente nesta região do Sudeste Asiático.”
As infraestruturas são uma área prioritária da construção do Cinturão e Rota.
No contexto da pandemia, o trecho na China da ferrovia China-Laos começou a monstar trilhos. Na Arábia Saudita, o primeiro lote de medidores do projeto de maior dimensão no mundo de medidores inteligentes foi instalado com sucesso em março.
A acadêmica Heba Gamal é responsável pelo grupo de pesquisa “Cinturão e Rota” do Instituto Nacional de Planejamento do Egito. Ela disse que, embora a epidemia de pneumonia causada pelo novo coronavírus tenha causado grande impacto nas economias chinesa e mundial, ela ainda acredita que a China recuperará rapidamente sua economia após o surto e desempenhará um papel importante na ativação da economia do planeta.
“A economia global neste ano foi significativamente afetada pela epidemia, mas na minha opinião a economia chinesa é a 'âncora de estabilidade' da economia global. A economia chinesa se recuperará rapidamente após a epidemia, que não apenas atribui à forte resiliência do mercado de capitais chinês, desde a reforma e abertura, como também às políticas previsíveis do país. A visão do governo chinês para a governança de longo prazo é mais proeminente nessa crise epidêmica ".
Os dados mais recentes mostram que o investimento direto não-financeiro das empresas chinesas nos 52 países participantes da iniciativa do Cinturão e Rota no primeiro trimestre totalizou US$ 4,2 bilhões, aumentando 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Também no primeiro trimestre, no contexto da luta contra a epidemia, um total de 1.941 trens de carga funcionou entre a China e a Europa, transportando 174 mil contêineres. Os dois números registram aumentos respectivos de 15% e 18% ao comparar com o mesmo período de 2019.
O presidente do Instituto Real de Estudos Internacionais do Reino Unido, Lord Jim O’Neill, conhecido como o "pai dos BRICS", acredita que, após a crise global de Covid-19, a iniciativa do Cinturão e Rota pode ajudar a recuperação e o desenvolvimento econômico global.
"Após essa crise do vírus, qual será a nova força de motriz para o desenvolvimento econômico global? Pode ser a iniciativa do Cinturão e Rota, e é por isso que sugiro que a China convide outros países importantes a participarem dessa iniciativa, porque ela promoverá significativamente o desenvolvimento do comércio internacional. Acredito que isso em breve se tornará realidade. "