Ministros das finanças e presidentes de bancos centrais do G20 mostram confiança na economia chinesa
Os ministros financeiros e os presidentes dos bancos centrais do G20 realizaram uma reunião no final de fevereiro, em Riyadh, Arábia Saudita. O principal tópico de discussão foi o combate conjunto nos desafios e riscos do desenvolvimento da economia global. Vários funcionários, especialistas e responsáveis de organizações internacionais expressaram a satisfação quanto à retomada da produção na China e esperam que o país vença a epidemia o mais cedo possível. Ouça a reportagem.
A presidente do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou que a comunidade internacional pode parar a propagação da epidemia com medidas poderosas. No caso de ser controlada eficazmente, a economia chinesa poderá recuperar a normalidade no segundo trimestre, de modo a exercer um impacto relativamente pequeno à economia global. O presidente do Instituto Internacional de Finanças, Timothy Adams, ponderou que nesse período difícil, os povos internacionais devem ficar ao lado do povo chinês, e que o retorno à normalidade da economia chinesa é esperado por todos. O presidente do Banco de Importação e Exportação da África, Benedict Oramah, disse que está confiante nos esforços e na capacidade da China de vencer a epidemia do novo coronavírus.
“Não acho que a atual epidemia é algo de grande preocupação. Quando ela foi controlada eficazmente na China, a nossa confiança se reforçou. Vimos agora que em muitos lugares no país, as fábricas já recuperaram a operação. Por isso, acho que a fase mais dura já passou e podemos olhar para frente. Embora a epidemia esteja se espalhando para outros países, acredito que a China pode ajudar com suas experiências na prevenção e controle da epidemia.”
Um especialista econômico dos EUA, William Anawaty, tem estudado o desenvolvimento econômico dos países do Leste Asiático. Segundo ele, a economia chinesa tem sido resiliente, e mesmo com impacto temporário por causa da epidemia poderá voltar ao crescimento normal rapidamente.
“A China já adotou medidas poderosas e responsáveis no início do surto, fazendo com que tenhamos cada dia mais confiança no controle da epidemia. Na crise, a China mostra ao mundo sua forte capacidade de reajuste na ciência tecnológica e em outros aspectos. O capital estrangeiro pode sentir mais o vigor da economia chinesa que pode se recuperar em qualquer condição. Por isso, posso dizer que a economia chinesa está se desacelerando temporariamente. Mesmo nos momentos atuais, há muitos amigos que me perguntam quando podem ir à China.”
Anawaty ressaltou que a China constitui um importante elo na cadeia industrial global e lidera mais e mais áreas. Na luta contra o novo coronavírus, um desafio de toda a humanidade, as experiências chinesas acumuladas em dezenas de anos servem de uma garantia forte para o próprio país vencer as dificuldades e de um apoio poderoso à prevenção e controle epidêmico em outros países. Isso é um consenso de todos.
“A China possui uma grande criatividade industrial, como energia, eletricidade e automotiva, e lidera o mundo. Creio que ela não será influenciada pela epidemia. Nota-se que a China já estabeleceu um sistema autônomo na ciência e tecnologia avançada. Além disso, o país também se tornou um líder no setor de tecnologia financeira.