TMALL da Alibaba bate recorde de negócios de 168,2 bilhões de yuans

Published: 2017-11-21 21:03:33
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Quando completou 23h59 do dia 11 de novembro, a plataforma comercial online TMALL do grupo Alibaba terminou o carnaval de compras com um volume de negócios total de 168,2 bilhões de yuans (25,34 bilhões de dólares americanos). Os consumidores em todo o mundo realizaram um total de 1,48 bilhão de transações no dia. O número diário de encomendas logísticas ultrapassou 800 milhões. Os negócios cobriram 225 países e regiões. Ouça detalhes.

Após 24 horas de muito trabalho, a Alibaba, uma das gigantes do comércio eletrônico da China, registrou um novo recorde de 168,2 bilhões de yuans de negócios no 11 de novembro. Entre esses, o pico de transações  atingiu 256 mil vezes por segundo. No mesmo dia, o CEO da Alibaba, Zhang Yong, analisou o desempenho do festival de compras dizendo que não é só resultado da integração completa online e offline, mas também da repercussão entre mercados estrangeiros e domésticos.

“Este ano, promovemos ainda mais a ‘ressonância’ das forças comerciais exteriores e nacionais. Nos 168,2 bilhões de yuans, mais de 40% é contribuído pelas marcas globais. Os consumidores chineses de hoje nem precisam mais de sair do país, podem desfrutar dos melhores produtos e serviços no mundo através da Internet. Ao mesmo tempo, este ano, promovemos o reconhecimento mundial dos produtos fabricados na China e das marcas chinesas, via rede. Pela primeira vez, lançamos um plano de Cem Marcas Chinesas para Entrar no Mundo e recebeu boas respostas de todos os amigos comerciantes.”

Entre as 140 mil marcas participantes da promoção do dia 11 de novembro na TMALL, 60 mil são marcas estrangeiras, sendo desde produtos de grandes grifes de moda até produtos agrícolas e alimentos, cobrindo empresas, fábricas e fazendas de todo o mundo. O analista chefe de dados da China Business Network, Li Xuefeng, apontou que a globalização comercial desempenhou grande papel no recorde de negócios do TMALL. 

“A globalização é a principal tendência de consumo nos últimos anos. Temos que acompanhá-la. No dia 11 de novembro de 2016, a cota de mercadorias das marcas internacionais representou mais ou menos um quarto do total. Este número, em 2014, foi apenas 18%. Podemos ver uma tendência de aumento estável.”

Jon Brett, um dos beneficiados na globalização comercial, é um empresário da região vinícola do Vale Yarra, da Austrália. Ele já conheceu a vantagem da plataforma de pagamento Alipay, conhecida como uma das "Novas Quatro Grandes Invenções da China". Recentemente, ele veio para a China, não só para sentir o entusiasmo das compras online, mas também para procurar oportunidades de negócios.

“Alguns dos nossos vinhos são classificados como os mais altos da Austrália e a nossa vinícola é uma atração turística muito popular no país. Atendemos turistas de todo o mundo. O número dos visitantes da China aumentou em um ritmo incrível. Por esta razão, precisamos fornecer aos turistas chineses métodos de pagamento mais convenientes e a Alipay é uma solução perfeita, tornou-se um importante parceiro nosso".

 

Empresas de comércio eletrônico transfronteiriço ganham em 11 de novembro

A China acabou de celebrar o nono ano de festival de compras online no dia 11 de novembro. Esta iniciativa foi inicialmente promovida pela Alibaba. Agora, se torna um carnaval de todas as empresas de comércio eletrônico no país. Este ano, aquelas empresas que atuam principalmente em negócios transfronteiriços ganham melhor, refletindo a mudança no conceito de consumo dos consumidores chineses.

No dia 11 de novembro deste ano, cada vez mais chineses começaram a procurar produtos das marcas estrangeiras, a Sra. Zhang é um deles. Ela compartilhou suas lista de compras.

"Provavelmente devo ter gasto entre cinco e seis mil yuans, em vários sites. Em JD.com, comprei principalmente alguns aparelhos domésticos, produtos de áudio e vídeo. Em Koala, da NetEase, comprei mais produtos de cuidado com a pele e cosméticos. Acho que a logística transfronteiriça é relativamente rápida. O envio da Itália para cá dura mais de uma semana e o preço é cerca de 30 a 20% mais baixo.”

Vale ressaltar que no festival de compras online deste ano, as empresas de comércio eletrônico transfronteiriço não apenas competiram com uma rica variedade de produtos e ideias de marketing e publicidade, mas também se concentraram na aplicação de grandes dados e na criação da cultura de consumo única. Dados do Koala, da Netease, mostram que os principais consumidores chineses transfronteiriços são pessoas nascidas após as décadas 1980 e 1990, cujo salário mensal está entre 5 mil e 10 mil ou entre 10 mil a 15 mil. O gerente geral do departamento de marketing da NetEase, Yuan Foyu, relata que neste ano sua empresa aproveitou grandes dados para analisar as mudanças na visão e comportamento de consumo dos internautas, criando uma ponte precisa e eficiente entre as marcas no exterior e os consumidores chineses. Assim, as compras no exterior tornam-se igualmente fáceis como as compras próximas de casa.

"A maioria dos nossos produtos estão armazenados em zonas francas. Comprar bens estrangeiros por empresas de comércio eletrônico transfronteiriço e comprar mercadorias nacionais online são experiências basicamente iguais. Com a cooperação com as empresas de e-commerce transfronteiriço, o único trabalho que as marcas estrangeiras precisam fazer é garantir a qualidade dos produtos. Outros, como despacho alfandegário, logística, marketing, são totalmente resolvidos pelas empresas transfronteiriças. Nós conhecemos mais as necessidades dos usuários chineses. Por isso, o acesso e a eficiência melhoram muito. Trabalhamos ainda mais com as marcas estrangeiras para lançar produtos adequados para consumidores chineses".

Nos últimos anos, empresas de e-commerce transfronteiriço se desenvolveram rapidamente, permitindo que os consumidores chineses comprem boas mercadorias de todo o mundo sem sair de casa. De acordo com estatísticas do Ministério do Comércio, no primeiro semestre deste ano, o volume de transações transfronteiriças online da China atingiu 3,6 trilhões de yuans (540 bilhões de dólares americanos), um aumento de 30,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Nessa circunstância, há preocupações sobre o deslocamento do poder de compras ao exterior. A diretora da Academia de Pesquisa do Comércio Internacional do Conselho da China para a Promoção do Comércio Internacional, Zhao Ping, acredita que o desenvolvimento das empresas transfronteiriças traz oportunidades para empresas nacionais e estrangeiras.“A China nunca toma a iniciativa de buscar um superávit no comércio internacional. Na iniciativa do Cinturão e Rota, a China procura expandir as importações no próximo ano e decidiu organizar no ano que vem a primeira feira de importações. Abrimos a porta do país não só para levar os produtos chineses ao exterior, mas também para introduzir produtos excelentes e originais do mundo. Somos o maior país comercial de mercadorias do mundo e o segundo maior de comércio de serviços. Já que elevamos constantemente a nossa competitividade de exportação, não temos medo da entrada de bens estrangeiros. Por isso, não há necessidade de duvidar do modelo de importação transfronteiriça no varejo.” 

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