China assume cada vez mais responsabilidades internacionais
    2008-12-26 10:49:59                cri

"A China é um membro responsável da comunidade internacional e sempre tomamos uma atitude de responsabilidade para tratar os assuntos internacionais. Ao mesmo tempo, sendo um país em desenvolvimento, sinceramente, a China não pode assumir as responsabilidades internacionais fora de sua própria capacidade. As responsabilidades que assumimos não servem para países ou grupos de países especiais nem são ponderadas de acordo com o padrão destes."

As palavras do chanceler chinês, Yang Jiechi, em ma coletiva à imprensa realizada no dia 12 de março de 2008, descrevem as responsabilidades internacionais assumidas pela China.

Desde a adoção da política de reforma e abertura, em 1978, a China tem um desenvolvimento socioeconômico muito rápido e o nível internacional do país foi elevado. Por isso, a China participa do sistema internacional contemporâneo de forma mais ampla e profunda e das atividades internacionais com uma atitude positiva e ativa, além de assumir cada vez mais responsabilidades.

Após negociações árduas de muitos anos, a China ingressou, em dezembro de 2008, na Organização Mundial do Comércio (OMC). Para o país, até então excluído do sistema de comércio internacional, foi, sem dúvida, um momento marcante.

O desejo da China de integração à comunidade internacional nasceu junto com a prática de reforma e abertura. A postura provocou uma transformação completa dos meios de intercâmbio entre a China e o mundo, e a China dedica-se à integração à comunidade internacional com maior confiança e abertura. Até agora, a China já assinou mais de 300 tratados internacionais e participa de mais de 100 organizações internacionais e intergovernamentais em que desempenha papéis importantes.

Ao falar da responsabilidade internacional da China, é inevitável lembrar a participação chinesa na ONU. Sendo um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da entidade, a China desempenha tem um papel de grande país: supera suas dificuldades para pagar as diversas despesas da ONU e cumprir as obrigações financeiras com a organização com ações pragmáticas. A China defende positivamente a paz e a justiça internacionais e se opõe à hegemonia e à política de poder, além de persistir na postura de solucionar litígios internacionais por meio de negociações pacíficas. A China defende persistentemente os interesses dos países em desenvolvimento e dedica-se ao estabelecimento de uma nova ordem internacional justa e adequada.

Desde 1990, a China enviou vários observadores às áreas onde a ONU tem tarefas, participando das atividades de manutenção de paz. Boinas azuis chineses estiveram no Camboja, no Haiti, no Congo, no Sudão e no Líbano. Até outubro de 2007, a China já havia participado de 17 atividades de manutenção de paz e o contingente enviado para este fim é o maior entre os cinco membros permanentes do CS da ONU.

Além disso, nas atividades de assistência humanitária internacionais, a China também tem um bom desempenho. Antes do início da política de reforma e abertura, a China já enviava freqüentemente equipes de tratamento médico e pessoal de construção, com o objetivo de dar ajuda aos países africanos. Nos últimos anos, com a elevação do poderio do país, a China participou mais ativamente das ações de enfrentamento de calamidades naturais. Desde maio de 2003, o país participou das assistências no combate às conseqüências do terremoto no Irã, furacão no Oceano Índico, sismo no Paquistão e outras.

 

Quanto aos problemas ecológicos e ambientais, tais como aquecimento global, o governo chinês também enfrenta positivamente e participa de quase todos os processos multilaterais, tratados internacionais, protocolos e acordos relativos, cumprindo sua responsabilidade como grande país.

De isolada pela comunidade internacional para participante ativa nos assuntos internacionais, a China passou por grandes progressos e transformações, e o país se tornou um membro responsável da comunidade internacional.

Este desempenho se deve às mudanças no conceito diplomático. Desde a década 80 do século passado, a China vem aprofundando o conhecimento do mecanismo internacional. Embora o atual tenha sido estabelecido pelo ocidente e existam nele muitos aspectos injustos e inadequados, a China se integra de forma pacífica e gradual, melhora e influencia o sistema para que ele se desenvolva na direção adequada, o que traz contribuições para a comunidade internacional. Além disso, a construção e o desenvolvimento nacionais da China precisam das cooperações internacionais. Objetivamente, o reforço do poderio do país se relaciona diretamente à elevação do nível internacional.

Com a política de reforma e abertura nos últimos 30 anos, a situação econômica da China melhorou notavelmente e seu poderio nacional foi elevado. O PIB da China já ocupa o 4º lugar no mundo. Na área diplomática, a China já está no centro do palco internacional. Com os diversos litígios internacionais, a comunidade internacional necessita da participação da China. Na questão nuclear da Península Coreana, a China está desempenhando um papel insubstituível. Nesta nova época, a comunidade internacional tem novas exigências para a China e, sendo um país de responsabilidade, a China assume voluntariamente as obrigações e deveres internacionais.

Porém, a China é um país com população de 1,3 bilhão e está enfrentando problemas, tais como eliminação da pobreza e a concretização do desenvolvimento. Assim, suas responsabilidades internacionais têm certos limites. Atualmente, o núcleo da responsabilidade internacional deve ficar no desenvolvimento rápido, estável e sadio e na estabilidade social e política. Como foi dito ao premiê britânico, Gordon Brown, em outubro deste ano, a prioridade da China é tratar bem seus próprios assuntos, o que é a maior contribuição para o mundo. Ao mesmo tempo, a China continuará a desempenhar um papel positivo para defender a estabilidade e a paz regionais e promover a formação de uma nova ordem política e econômica mundial e a democratização das relações internacionais.

A responsabilidade internacional da China demonstra o equilíbrio entre os interesses chineses e mundiais, o que mostra que a China está assumindo responsabilidades pelo povo chinês, pelo mundo e pelo futuro.

Com o reforço contínuo do seu poderio, a China terá uma maior área de responsabilidade internacional e o país promoverá, junto com o povo mundial, a paz e o desenvolvimento mundiais.

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