“A China adere como sempre ao propósito da política diplomática de defender a paz mundial e promover o desenvolvimento comum, e está se empenhada em impulsionar a criação de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.” Esta afirmação foi feita pelo secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), Xi Jinping, ao apresentar o relatório ao 20º Congresso Nacional do PCCh em nome do 19º Comitê Central do PCCh e provocou uma ampla discussão na comunidade internacional. Analistas consideram que o discurso transmite a determinação e a confiança da China que avança firmemente no caminho rumo à modernização e ao desenvolvimento pacífico, e que o PCCh continuará contribuindo mais para a paz, progresso e prosperidade mundial.

Muitos observadores internacionais estão fazendo estudos. Como a China completou em apenas algumas décadas o processo de industrialização que os países desenvolvidos vêm passando há séculos, criando dois milagres, rápido desenvolvimento econômico e estabilidade social a longo prazo? Este é o resultado do trabalho árduo do povo chinês liderado pelo PCCh, e também do fato de que o Partido no poder na China sempre aproveitou a tendência do desenvolvimento da era e persistiu no caminho de desenvolvimento pacífico.

Desde a fundação da República Popular da China, o país nunca tomou iniciativa de provocar qualquer guerra ou conflito, nem invadiu uma polegada de território de outros países. Atualmente, a China é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU que enviou o maior número de mantenedores da paz, também o segundo maior contribuinte para o orçamento de operações de paz da ONU, sendo considerada como “força chave” dessa missão da organização.

Seguir o caminho do desenvolvimento pacífico não só permitiu que a China avançasse a passos largos rumo à modernização, como também injetou uma forte energia positiva à paz e ao desenvolvimento mundial. Na última década, a economia chinesa contribuiu com uma taxa média de 38.6% para o crescimento econômico mundial, tornando-se a maior força motriz para a economia mundial. Desde defender e colocar em prática um verdadeiro multilateralismo até promover a construção de um novo tipo de relações internacionais; de propor a Iniciativa de Desenvolvimento Global e a Iniciativa de Segurança Global até impulsionar a construção do Cinturão e Rota e participar ativamente da reforma e da construção do sistema de governança global, a China tem tomado ações práticas para defender a paz mundial e promover o desenvolvimento comum.

Atualmente, as mudanças do mundo, era e história estão acontecendo de uma forma nunca vista no passado. A epidemia de Covid-19 continua se espalhando, os conflitos geopolíticos estão se intensificando e a globalização econômica está em circunstâncias desfavoráveis. O mundo está mais uma vez em um encruzamento histórico, e o caminho a seguir depende dos povos de todos os países. Neste contexto, a paz e o desenvolvimento são mais valiosos do que nunca.

Atualmente, a China está avançando rumo à construção integral de um país socialista moderno em todos os aspectos e à concretização da segunda meta centenária. Sob a orientação do novo plano de desenvolvimento, a China vai criar uma interação mais virtuosa com o mundo.

Por exemplo, a iniciativa do Cinturão e Rota é um importante produto público fornecido pela China ao mundo. Desde sua criação em 2013, ela atraiu a participação de 149 países e 32 organizações internacionais. Até o final de agosto deste ano, o volume do comércio de mercadorias entre a China e os países ao longo da iniciativa acumulou cerca de US$ 12 trilhões, e o investimento direto não financeiro aplicado pela China nos países relacionados ultrapassou US$ 140 bilhões. Segundo uma previsão do Banco Mundial, até 2030, a construção conjunta do Cinturão e Rota poderá ajudar 7,6 milhões de pessoas a sair da pobreza extrema e 32 milhões de pessoas da pobreza moderada. O secretário-geral da ONU, António Guterres, avaliou que a China já se tornou uma importante força indispensável e confiável para a promoção da paz e do desenvolvimento mundial.

Tradução: Virgília Han

Revisão: Diego Goulart