Recentemente ocorreram tiroteios frequentes nos Estados Unidos. De acordo com a opinião pública, as políticas do governo estadunidense em resposta à violência armada são equivocadas, as quais focam apenas no fortalecimento da força policial, mas não se importam com os problemas médico e de discriminação racial, raízes que levaram realmente aos caos na sociedade americana.

Na tarde do dia 23, horário local, pelo menos sete pessoas foram baleadas em uma série de tiroteios ocorridos na Filadélfia, Pensilvânia, em apenas uma hora. Um dia depois, um menino de seis anos ficou ferido por uma bala perdida de um tiroteio em Youngstown, em Ohio. O incidente aconteceu de madrugada, e o menino estava descansando em casa. 

Segundo os dados publicados pelo site Gun Violence Archive, neste ano, o número de mortes pela violência armada já ultrapassou 28 mil nos EUA, além de mais de 25 mil feridos. Embora as autoridades norte-americanas tenham repetidamente prometido realizar reformas para conter os crimes, os veículos de comunicação do país consideram que as políticas aplicadas pelo governo ignoram completamente a raiz da proliferação de armas.  

De acordo com um artigo publicado na revista Time nesta quarta-feira (23), o governo norte-americano acredita que para a manutenção da previdência social e a contenção da criminalidade é necessário aumentar o número de policiais e o investimento financeiro, igualando a força policial à segurança. Entretanto, o governo nunca prestou realmente atenção aos problemas fundamentais que causaram a deterioração da segurança social, como o tratamento médico, pressão financeira, discriminação racial e desenvolvimento fraco da economia.   

Tradução: Zhao Yan

Revisão: Diego Goulart