O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se reuniu na segunda-feira por meio de videoconferência com enviados diplomáticos visitantes provenientes de países em desenvolvimento da Ásia e África do Escritório da ONU em Genebra.

Wang disse que a China está disposta a defender a visão de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade e trabalhar em solidariedade com outros países em desenvolvimento para alcançar desenvolvimento e prosperidade comuns e tornar o planeta ainda mais bonito.

"Diante da pandemia COVID-19 em curso, a situação internacional turbulenta e o ressurgimento da mentalidade da Guerra Fria precisamos mais do que nunca de uma ONU forte", disse Wang.

Ele afirmou que todos os lados devem defender firmemente o sistema internacional com a ONU em seu núcleo, a ordem internacional sustentada pelo direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais com base nos propósitos e princípios da Carta da ONU.

Ele enfatizou que a representação e a voz dos países em desenvolvimento devem ser aprimoradas e as instituições multilaterais não devem ser reduzidas a ferramentas para certos países ou grupos de países manipularem e decidirem assuntos internacionais.

Wang apresentou as conquistas da China no desenvolvimento da causa dos direitos humanos, dizendo que a China está disposta a realizar intercâmbios de direitos humanos e cooperação com outros países com base na igualdade e respeito mútuo com uma atitude aberta, de modo a aprender mutuamente e fazer progressos conjuntos.

Wang explanou sobre os fatos históricos da questão de Taiwan e a posição solene da China, enfatizando que a China tem de dar as respostas necessárias e legítimas a todas as provocações flagrantes dos Estados Unidos.

Isso é exercer o direito legítimo de salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial, bem como salvaguardar o princípio da não interferência nos assuntos internos de outros países, disse ele.

Os enviados saudaram as conquistas de renome mundial da China e sua forte liderança, elogiando os esforços da China na promoção do desenvolvimento, progresso e igualdade social.

Eles disseram que o princípio de Uma Só China estabelecido pela Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) é o consenso da comunidade internacional e a base política para o desenvolvimento de relações bilaterais entre todos os países e a China. Taiwan e Xinjiang são partes integrantes da China, e os assuntos internos da China não toleram interferências.

Eles também disseram que as questões de direitos humanos não devem ser politizadas, e as medidas tomadas pela China para defender seus direitos legítimos devem ser firmemente apoiadas pela comunidade internacional.