Entre os 98,99 milhões de pessoas que se livraram da pobreza na China, mais de 9,6 milhões melhoraram as condições de vida com a mudança para outros lugares.

Ao anoitecer, os 15 pontos de realocação no distrito de Fugong, na garganta do rio Nujiang, da província de Yunnan, sempre ficam animados. Há dez anos, as noites eram sempre sossegadas. Com o estabelecimento de novos moradores, muitas instalações foram construídas, incluindo oito prédios de seis andares de condomínios, um jardim infantil e um campo de futebol.

Como em Fugong, muitos lugares em montanhas remotas, regiões desertificadas e planaltos de frio intenso, no sudoeste da China, fizeram a mudança de moradores para combater a pobreza.

Na vila de Anduo, na província de Qinghai, novas casas foram erguidas em 100 hectares de terra desocupados. Aldeões de 48 comunidades empobrecidas se mudaram para Anduo. 

No ponto de realocação de Baiyanglin, na cidade de Bijie, província de Guizhou, 29 mil pessoas se ocuparam de 7.265 apartamentos novos.

No distrito de Zhaojue, na província de Sichuan, 18 mil habitantes carentes provenientes de zonas montanhosas se instalaram em novos bairros residenciais em zona urbana.

Em toda a China, 35 mil zonas de realocação foram construídas e mais de 9,6 milhões de habitantes carentes se estabeleceram em novas casas. O número equivale à população de um país de médio nível populacional. 

Tradução: Paula Chen

Revisão: Patrícia Comunello