O Gabinete para os Assuntos de Taiwan e o Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado da China divulgaram hoje (10) o Livro Branco sobre a Questão de Taiwan e a Causa da Reunificação da China na Nova Era.
O documento ressaltou o fato de que Taiwan é parte da China, mostra a firme posição e determinação do Partido Comunista da China (PCCh) e do povo chinês na busca da reunificação da pátria e explica os princípios e políticas do PCCh e do governo chinês nesta questão na nova era.
Segundo o livro branco, Taiwan pertence à China desde a antiguidade. A decisão 2.758 da Assembleia Geral da ONU é o documento político que reflete o princípio de Uma só China e as práticas internacionais já identificam plenamente seu efeito jurídico. Além disso, o princípio de Uma só China já é um reconhecimento internacional.
O livro branco lembra que o PCCh considera sempre a solução da questão de Taiwan e a reunificação da pátria como sua missão histórica. Nos últimos 70 anos, as relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan conseguiram notáveis avanços e os intercâmbios beneficiam os compatriotas de ambos os lados.
O documento enfatiza que a reunificação da pátria é determinada pela história e cultura da China e uma tendência da revitalização da nação chinesa. “Estamos mais próximos, mais confiantes e capazes de realizar a reunificação do país do que nunca”, acrescenta.
Segundo o documento, as forças separatistas de Taiwan e seus apoiadores estrangeiros estão condenadas ao fracasso, porque eles são obstáculos para a reunificação da China e destroem a paz e a estabilidade na Ásia-Pacífico.
O livro branco reafirma que “reunificação pacífica e Um País, Dois Sistemas” são os princípios básicos para resolver a questão de Taiwan. No entanto, a diferença dos sistemas não é o obstáculo para a reunificação, nem o pretexto da separação.
“Buscamos a reunificação de maneira pacífica com a maior sinceridade e o maior esforço, mas não nos comprometemos a abandonar o uso da força e mantemos a opção de tomar todas as medidas necessárias”, aponta o livro branco.
“A reunificação pacífica através do Estreito beneficia não só a nação chinesa e o povo chinês, como também a comunidade internacional”, completa o documento.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart