Nos últimos dias, em resposta à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan, ignorando a oposição resoluta e as representações solenes da China, personalidades de países europeus e latino-americanos condenaram veementemente a provocação norte-americana.

O pesquisador e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Elias Jabbour disse que a visita de Pelosi não é um feito que pode ser registrado na história, mas uma grave violação do direito internacional.

O ex-embaixador da Itália na China Alberto Bradanini afirmou que a visita foi uma provocação intencionalmente planejada pelo governo norte-americano, com o objetivo de criar tensões e até conflitos envolvendo a China. O que os Estados Unidos buscam, a qualquer custo, é defender sua hegemonia nos campos político, econômico e financeiro, mesmo em detrimento dos interesses do resto do mundo.

O diretor do Centro de Cooperação entre a Sérvia e os Países Asiáticos, Zoran Spasic, disse, em um artigo, que a estabilidade das relações sino-americanas afeta a estabilidade global. O processo de recuperação econômica mundial que enfrenta dificuldades poderá ser ofuscado pelas ações extremamente negativas dos Estados Unidos.

O professor da Escola de Economia e Gestão de Zagreb na Croácia, Ivica Bakota, observou que quem os Estados Unidos considerarem uma ameaça à sua própria segurança será reprimido em nome da democracia.