“O mundo de hoje jamais será lugar para as potências imperialistas fazerem alarde de forças no território chinês, e a China nunca mais será uma nação a mercê dos outros novamente, como aconteceu há mais de cem anos. Os países do G7 devem acordar do sonho de se tornarem potências imperialistas!” afirmou nesta quinta-feira (4) a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, em Beijing.
Os ministros das Relações Exteriores dos países do G7 e o Alto Representante da UE para Política Externa e Segurança publicaram nesta quarta-feira (3) um comunicado conjunto.
Em resposta a esta ação, Hua Chunying frisou que a China tem direito de defender sua soberania e integridade territorial. A porta-voz lembrou que o princípio de “uma só China” constitui uma importante base política do estabelecimento das relações diplomáticas entre o país oriental e os países do G7. Segundo a diplomata, o princípio, com apenas uma versão, tem somente um significado, isto é, há apenas uma China no mundo, Taiwan é uma parte inalienável do território chinês e o governo da República Popular da China é o único legítimo representante de toda a China. A porta-voz apontou ainda que, ao longo da história até os dias de hoje, os Estados membros do G7, chefiado pelos EUA, falam em voz de invasão e coerção.
Hua Chunying afirmou também que, em consequência da extrema insatisfação do povo chinês com a participação do Japão na publicação do comunicado, a parte chinesa não agendará um encontro entre os chanceleres dos dois países, em Phnom Penh. A diplomata lembrou que o Japão cometeu crimes históricos na questão de Taiwan e, portanto, não tem direito nenhum de fazer comentários sobre este caso.
Tradução: Joaquina Hou
Revisão: Erasto Santos Cruz