Diferente dos serviços tradicionais de locação de automóveis, os serviços de compartilhamento de automóveis se aproveitam das vantagem das novas tecnologias como o posicionamento global e a internet móvel.
Este tipo de serviço melhora a experiência dos usuários e fornece uma alternativa para viagens urbanas, aliviando a demanda crescente por carros privados e vagas de estacionamento, de acordo com as diretrizes publicadas juntamente pelo Ministério do Transporte e Ministério da Habitação e do Desenvolvimento Urbano e Rural.
As empresas de compartilhamento de automóveis devem melhorar os seus serviços inspecionando atentamente a identidade dos usuários e otimizando a oferta de carros pela utilização de análise de big data, segundo as diretrizes.
Elas também devem garantir as condições de segurança dos carros, e proteger as informações privadas e os depósitos de usuários.
As empresas são encorajadas a usar o modelo baseado no crédito para avaliar a confiabilidade dos usuários ao invés de exigir a pagar depósitos de garantia.
Em termos de estacionamento, os estacionamentos públicos nos shoppings e grandes áreas residenciais são encorajadas a fornecer espaço para os carros compartilhados, enquanto incentivos também poderão ser concedido para esses carros estacionarem nas ruas.
As empresas também são encorajadas a usar veículos movidos a novas energias nos serviços de compartilhamento de automóveis, com apoios ao estabelecimento de instalações de carregamento para os veículos.
As diretrizes surgem após o lançamento de regras similares nos serviços de compartilhamento de bicicletas na semana passada, com objetivo de impulsionar o desenvolvimento da indústria.
A economia de compartilhamento da China tem crescido rapidamente, com as empresas de compartilhamento de bicicletas como ofo e Mobike atraindo investimentos estrangeiros.
A economia de compartilhamento do país registrou um volume de transação total de 3,45 trilhões de yuans (US$ 514 bilhões) no ano passado, mais que o dobro do valor em 2015, de acordo com um relatório publicado em março pelo Centro Nacional de Informações.
por Xinhua