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Moeda chinesa em ritmo de internacionalização acelerado
  2014-04-01 17:11:08  cri

Nos últimos dias, o Reino Unido e a Alemanha assinaram com o Banco Popular da China os memorandos de acordos sobre pagamento e liquidação de Renminbi (moeda chinesa). Além disso, a França também está promovendo a construção do centro offshore de comércio de Renminbi em Paris. Por que os países europeus aceleraram a cooperação no setor financeiro com a China? Ouça a reportagem.

O Banco Popular da China, banco central do país, e o Banco da Inglaterra, banco central britânico, firmaram nesta segunda-feira (31) um memorando de entendimento relacionado a pagamentos e liquidações através de Renminbi. Segundo o ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, este acordo tem significado muito importante, pois reforça a posição de Londres como o centro offshore de negócio da moeda chinesa.

Sendo um dos dois maiores centros financeiros globais, mais de 60% de transações de pagamento de Renminbi no exterior têm ocorrido em Londres. De acordo com os analistas, o acordo assinado entre a China e o Reino Unido vai impulsionar mais a cooperação bilateral na área do comércio de serviços financeiros. A diretora do Instituto de Investimento e Divisa da China, Tan Yaling, deu sua opinião sobre a questão.

"Londres é o segundo maior centro financeiro internacional e tem uma grande influência no mundo. Neste sentido, o acordo de colaboração entre a China e o Reino Unido vai promover as transações de pagamento de Renminbi, além de facilitar a troca cambial de Renminbi com outras moedas."

O Reino Unido não foi o primeiro país que chegou ao consenso com a China sobre pagamento e liquidação através de Renminbi. No último dia 28 de março, o Banco Central da Alemanha já havia assinado com o governo chinês um memorando de cooperação para o estabelecimento de normas para a liquidação em Renminbi, em Frankfurt. Além disso, outros países europeus, como França e Luxemburgo, também estão buscando tornarem-se centros offshore de comércio da moeda chinesa. Ao falar da questão, a vice-diretora do Instituto Monetário Internacional da Universidade Renmin da China, Tu Yonghong, afirmou:

"O acordo alcançado entre China e Alemanha vai ajudar a zona do euro a reforçar a liquidez do mercado e reduzir os riscos financeiros. As empresas alemãs que querem investir na China não precisam mais converter a moeda. Por sua vez, quando as companhias chinesas fazem importação da Alemanha, podem dar preços diretamente em Renminbi."

Atualmente, a China é o maior comerciante de mercadorias do mundo. 15% dos negócios transfronteiriços são pagos em Renminbi. De acordo com a previsão do Banco Mundial, a moeda chinesa poderá ser a principal moeda internacional de reserva. Sobre isso, o pesquisador da Academia de Ciências Sociais da China, Yang Tao, declarou:

" Ao meu ver, o estabelecimento do mecanismo de pagamento e liquidação através de Renminbi e a assinatura destes relevantes acordos vão impulsionar ainda mais a internacionalização da moeda chinesa e acelerar a reforma do mercado financeiro chinês, de forma a manter o desenvolvimento econômico estável a longo prazo."

tradução:Zhao Yan

revisão:Bráulio Calvoso

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