Setor bancário da China fornecerá mais serviços de financiamento para projetos de "Um Cinturão e Uma Rota"

cri Published: 2017-05-11 19:34:16
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Durante os três anos desde o lançamento da iniciativa de "Um Cinturão e Uma Rota", o setor bancário da China promoveu ativamente financiamentos para a iniciativa e forneceu serviços bancários aos projetos relacionados. O vice-presidente da Associação Bancária da China (CBA, sigla em inglês), Pan Guangwei, informou hoje (11), em Beijing, que, até o final do ano passado, um total de nove bancos chineses criaram 62 agências financeiras nos 26 países ao longo de "Um Cinturão e Uma Rota". E, ao mesmo tempo, as instituições bancárias dos países e regiões ao longo de "Um Cinturão e Uma Rota" estão entrando constantemente no mercado chinês. Até o final de 2016, 54 bancos comerciais de 20 países criaram instituições financeiras na China.

Em relação à elevação da capacidade de financiamento transfronteiriço, os bancos chineses fizeram uma série de políticas e medidas de crédito. No ano passado, o investimento direto da China nos países ao longo de "Um Cinturão e Uma Rota" atingiu 14,5 bilhões de dólares. Os projetos grandes envolveram uma série de áreas, tais como estradas, ferrovias, portos, eletricidade, comunicações, entre outras.

Pan Guangwei disse que para receber e implementar os projetos é inseparável o apoio financeiro dos bancos. A demanda de fundos dos projetos relacionados à iniciativa é grande, e o prazo deles é longo. Por isso, é necessário construir um sistema de serviços financeiros diversificado e aberto, composto pelos bancos políticos, bancos comerciais e agências internacionais de desenvolvimento. No futuro, também precisa de novos tipos de modelos de investimento e financiamento internacionais, a fim de atrair mais capital internacional para apoiar a construção de "Um Cinturão e Uma Rota".

Ao responder se as medidas regulamentares tomadas pela China, por causa da saída do capital, vão influenciar o investimento da iniciativa, o vice-presidente da Associação afirmou que não há limite para os investimentos nos projetos de "Um Cinturão e Uma Rota".

"As recentes políticas regulatórias são destinadas a limitar alguns investimentos estrangeiros especulativos, como a especulação imobiliária ou o investimento no exterior de maior risco, mas não restringe o investimento dos projetos de 'Um Cinturão e Uma Rota', a janela aberta não vai ser fechada."

Em relação à questão se os empréstimos emitidos para os países ao longo de "Um Cinturão e Uma Rota" vão aumentar a carga de dívida local, o vice-presidente do Banco de Desenvolvimento da China, Ding Xiangqun, disse:

"Em primeiro lugar, a partir da perspectiva do Banco de Desenvolvimento da China, os nossos empréstimos atribuíram grande importância a autoliquidação dos projetos, principalmente por usar o fluxo de caixa gerado pelo próprio projeto como uma fonte de reembolso, então não vai aumentar a carga financeira dos países. Quando escolhemos os projetos, devemos escolher os projetos que podem gerar benefícios econômicos e ter viabilidade na economia. Até agora, a maior parte dos projetos geraram um bom fluxo de caixa."

Especialistas do setor bancário chinês disseram que, no futuro, vão continuar a reforçar as cooperações com as instituições financeiras de desenvolvimento multilaterais e bilaterais, melhorar a ligação com o Banco Mundial e o Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB, sigla em inglês), e ao mesmo tempo, desempenhar melhor o papel do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura e do Fundo da Rota da Seda na construção de "Um Cinturão e Uma Rota".

Tradução: Cecília Ma

Revisão: Diego Garcia Goulart

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