Comentário: Por que os EUA cancelaram informações sobre laboratórios biológicos na Ucrânia?

Published: 2022-03-09 21:28:12
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O Ministério da Defesa da Rússia confirmou recentemente o descobrimento dos projetos biológicos patrocinados pelos Estados Unidos na Ucrânia. No fim do mês passado, a Embaixada dos EUA na Ucrânia cancelou de repente as informações sobre os laboratórios biológicos em seu site oficial. Essa ação chamou a atenção da comunidade internacional.

Segundo dados divulgados pela parte norte-americana, os EUA estabeleceram 26 laboratórios biológicos na Ucrânia, onde se armazenam grandes quantidades de vírus perigosos. Esses laboratórios são controlados rigorosamente pela parte norte-americana e suas informações não podem ser publicadas sem a autorização de Washington.

Há reportagens que indicam que os EUA cancelaram as informações relevantes com o fim de escapar da responsabilidade dos prejuízos que estes laboratórios causaram para o mundo inteiro. Vale lembrar que Washington controla um total de 336 laboratórios biológicos em 30 países do mundo.

Em 2016, ocorreu uma gripe suína em Kharkov, a segunda maior cidade da Ucrânia, deixando 20 mortos e mais de 200 pacientes. No ano seguinte, houve um surto de envenenamento de carne na Ucrânia que poderia ser causado por materiais artificiais. No início de 2020, o líder da oposição da Ucrânia, Viktor Medvedchuk, perguntou aos EUA o que os laboratórios norte-americanos fazem em seu país? A médica antipandêmica russa, Anna Popova, afirmou que na Ásia Central, a propagação da pandemia tem boa correspondência à disposição dos laboratórios biológicos dos EUA na região.

Tantas coincidências fazem as pessoas indagarem se as epidemias têm relações com as atividades militares biológicas da parte norte-americana. Por isso, os EUA cancelaram as informações sobre os laboratórios envolvidos.

Não somente no exterior, os Estados Unidos também realizaram atividades biomilitares em seu próprio território. Em julho de 2019, seu laboratório biológico Fort Detrick foi fechado e logo depois surgiu uma “doença do cigarro eletrônico” em uma comunidade no estado da Virgínia, distante apenas uma hora de carro do laboratório. Os sintomas eram bem parecidos com a COVID-19. Até hoje, os EUA devem uma resposta ao mundo.

Na realidade, cientistas norte-americanos já reconheceram que o Pentágono está promovendo pesquisa e desenvolvimento de armas biológicas em seus laboratórios. Segundo o professor da Universidade de Illinois, Francis Boyle, também um dos desenhistas da Lei Antiterrorismo de Armas Biológicas de 1989, existem 13 mil cientistas nos laboratórios norte-americanos que estão dedicados a desenvolver novas cepas resistentes à vacinas e agressivas aos humanos.

Neste contexto, é fácil entender porque as agências de contato desses laboratórios de uso pacífico são ligadas ao Pentágono e porque o governo norte-americano tem impedido o estabelecimento de um mecanismo de verificação com base na Convenção de Armas Biológicas.

Atualmente, a deterioração da situação na Ucrânia faz com que os laboratórios lá instalados se tornem uma bomba relógio. Com vista a proteger todo o povo ucraniano e as regiões vizinhas, os Estados Unidos devem divulgar todas as informações e a verdade, em vez de se fingirem de surdos.

Tradução: Luís Zhao, Isabel Shi

Revisão: Gabriel Fragoso

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