Afeganistão 2001-2021: A guerra mais longa dos EUA
O Afeganistão chegou mais uma vez a uma encruzilhada quando os EUA retiraram seus soldados da sua guerra mais longa da história e o Talibã voltou ao poder que havia sido privado há 20 anos.
Em 2006, combates intensos eclodiram em todo o país, enquanto o número de ataques suicidas e bombardeios aumentaram significativamente. Apesar de receber grande apoio financeiro e militar dos EUA, o governo central em Cabul foi incapaz de uma governança eficaz, em grande parte devido à corrupção galopante.
"A própria presença de norte-americanos no Afeganistão atropelou um senso de identidade afegã que incorporou orgulho nacional, uma longa história de luta contra estrangeiros e um compromisso religioso para defender a pátria. Isso estimulou homens e mulheres a defender sua honra, sua religião e seu lar. A capacidade do Talibã de vincular sua causa ao próprio significado de ser afegão foi um fator crucial na derrota dos Estados Unidos", escreveu Carter Malkasian, conselheiro político do general Joseph Dunford, que comandou as forças norte-americanas no Afeganistão.
Tradução: André Hu
Revisão: Diego Goulart