Apoio da China em vacinas contribui para proteção de profissionais da saúde em Moçambique

Published: 2021-08-19 14:30:59
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

O diretor-geral adjunto do Instituto Nacional de Saúde (INS) de Moçambique, Eduardo Samo Gudo, reconhece o papel das vacinas oferecidas pela China para a proteção dos profissionais da saúde e dos grupos de risco.

Em conversa com a Rádio Internacional Chinesa (CRI, Sigla em Inglês), Gudo afirmou que este apoio tem “um valor especial” na medida em que evitou a morte de vários profissionais da saúde no país.

“Este apoio revela uma diferença gritante. Se não tivéssemos aquela vacina da China no tempo certo, o número de profissionais da saúde que poderiam ter perdido a vida podia ser elevado”, analisa.

Gudo garantiu que o apoio da China vai, igualmente, contribuir para a concretização das metas previstas no Plano Nacional de Vacinação (PNV) lançado neste ano.

“Queremos imunizar pessoas elegíveis. De acordo com o nosso plano, trata-se de pelo menos 17 milhões de pessoas, até finais do próximo ano. E o apoio da China vai contribuir”, sublinhou.

Contudo, ele diz que apesar de não poder alcançar um número elevado de pessoas, este apoio é de extrema importância avaliando pela fase em que o mundo se encontra marcado pela escassez global de vacinas.

“Tem um valor muito grande porque vai permitir vacinar os grupos mais vulneráveis”, acrescentou.

Ele sublinhou que, a China foi o primeiro país a doar vacinas para Moçambique. Aquelas primeiras 200 mil doses que deu para vacinar cerca de 100 mil pessoas tiveram um impacto muito grande. Na semana passada o governo moçambicano adquiriu 500 mil da VeroCell. Uma nota de imprensa do Ministério da Saúde (MISAU) informa que se trata do terceiro lote de vacinas que o país recebe, resultantes de uma aquisição do governo moçambicano, no âmbito dos esforços para o controle da pandemia no país.

O ato da verificação das vacinas, antes do seu envio para as províncias, aconteceu no Armazém Central de Medicamentos e Artigos Médicos de Zimpeto, na cidade de Maputo, capital de Moçambique. Na ocasião, a vice-ministra da Saúde, Lídia Cardoso, disse que as doses de vacinas vão incrementar as recebidas anteriormente e assegurar o curso normal da campanha nacional de vacinação em massa que iniciou no dia 4 de Agosto.

O primeiro caso de Covid-19 em Moçambique foi diagnosticado em Março de 2020. Até terça-feira (17), os dados do Ministério da Saúde indicam que um total de 140.071 pessoas foram contaminadas e 16.870 encontram-se ativas. Enquanto isso, no campo de combate à pandemia, os dados do MISAU indicam que pelo menos 1.642.919 foram vacinas em todo o país.

Por Hilário Taimo, jornalista correspondente em Moçambique

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Flor de lótus está em plena floração no Parque Xihai de Beijing
Passear nas Nuvens
Fotos aéreas da Represa de Gezhouba
Moradores de Jiangsu decoraram seus quintais com bonsais
Paisagem de desfiladeiro da montanha de Tianshan em Xinjiang
Desenhos criados em campos de arroz

Notícias

Apoio da China em vacinas contribui para proteção de profissionais da saúde em Moçambique
Agências espaciais do Brics assinam acordo para compartilhamento de dados de satélites de sensoriamento remoto
​Alto funcionário do Talibã encontra ex-presidente do país em Cabul
Astronautas chineses estão preparando para segunda saída ao espaço
O médico que protege os médicos
Tibet: de uma teocracia escravista à libertação socialista