EUA sintetizam artificialmente coronavírus semelhante ao da SARS em 2008
Um artigo divulgado em 2008 na publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS) relatou o design, a síntese e a recuperação da maior forma de vida de replicação sintética do coronavírus (Bat-SCoV) de 29,7 kb. Segundo o artigo, esse vírus foi semelhante ao da síndrome respiratória aguda grave (SARS), e um provável progenitor da epidemia de SARS-CoV.
O artigo apresenta a verificação especifica de que este vírus artificial não só pode infectar os ratos, mas também pode afetar seres humanos.
O novo coronavírus é um tipo de coronavírus semelhante ao da SARS. O autor do artigo, professor do departamento da epidemiologia da Universidade da Carolina do Norte, Ralph S. Baric, tem a capacidade de projetar e sintetizar vários tipos de coronavírus semelhantes à SARS.
Os dados mostram que Baric divulgou mais de 400 artigos em seu próprio nome ou como professor orientador, entre eles, 268 são sobre o coronavírus. Desde o surto da SARS em 2003, seu financiamento de pesquisa aumentou significativamente, e foram publicados muitos artigos relacionadas ao mecanismo do vírus e o tratamento da SARS e da MERS. O pesquisador também obteve a autorização de patente de um grande número de tecnologia de fabricação viral.
Em 2006, Baric alertou que a tecnologia de sequências de vírus sintéticos tem o potencial de produzir armas biológicas letais em grande escala. Entre os inventores de suas patentes autorizadas, apareceram os pesquisadores de Fort Detrick. Esta abordagem é mais propícia para compartilhar patentes de maneira oculta, para que o laboratório de Fort Detrick utilize as patentes na futura preparação de vírus.
Tradução: Cecília Ma
Revisão: Diego Goulart