Órgão da ONU adota resolução proposta pela China sobre cooperação em direitos humanos
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) adotou na terça-feira uma resolução proposta pela China, pedindo aos países e outras partes interessadas que se engajem em diálogo e cooperação construtivos e genuínos na área dos direitos humanos com base na universalidade, imparcialidade, objetividade, indivisibilidade, não seletividade, não politização, igualdade e respeito mútuo.
A resolução, intitulada "Promoção da Cooperação Mutuamente Benéfica na Área dos Direitos Humanos", também apela a todos os países para que defendam o multilateralismo, e incentiva outras partes interessadas, incluindo organizações internacionais, regionais e não governamentais, a contribuírem ativamente para esse esforço.
Enfatiza que a cooperação internacional deve ser realizada ativamente para responder efetivamente à pandemia da COVID-19 e garantir a acessibilidade e a disponibilidade das vacinas nos países em desenvolvimento.
Também propõe que o Conselho de Direitos Humanos realize uma reunião oportuna sobre a promoção e a proteção dos direitos humanos daqueles em situação de vulnerabilidade e marginalização durante e após a pandemia, a fim de melhor compartilhar experiências e boas práticas.
Apresentando o projeto de resolução ao órgão da ONU, Chen Xu, chefe da Missão Chinesa nas Nações Unidas em Genebra, disse: "a pandemia mais uma vez mostra que os países devem intensificar a consulta e a cooperação, e defender e praticar o multilateralismo, a fim de abordar com eficácia os desafios globais, promover a paz e o desenvolvimento e realizar a meta do pleno gozo dos direitos humanos por todos".
Para tal, ele explicou que a China e os co-patrocinadores da resolução, incluindo Belarus, Cuba, Egito, Irã, Síria, Venezuela e vários outros países, apelaram à defesa do multilateralismo e realização de diálogo e cooperação construtivos com base na igualdade e respeito mútuo, fortalecimento da assistência técnica e da capacitação em direitos humanos, promoção da cooperação mutuamente benéfica e construção conjunta de uma comunidade com futuro compartilhado para os seres humanos.
Segundo o diplomata chinês, antes de apresentar o projeto de resolução, a China, de forma transparente, aberta e construtiva, realizou duas consultas informais, trocou ideias com várias partes e aceitou sugestões razoáveis de emendas.
"A iniciativa da China na promoção de cooperação mutuamente benéfica na área dos direitos humanos está de acordo com a aspiração comum da comunidade internacional", disse Chen.