Perspectiva: Erradicação da pobreza na China fornece boa experiência aos países do Cinturão e Rota
Autor: Alim Alimv, Diretor da filial de Beijing do Centro Unido para Cooperação Empresarial da Secretaria da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS).
Em oito anos, a China conseguiu livrar uma população de 100 milhões da pobreza e eliminou totalmente a miséria extrema, o que demonstra a boa prática dos pensamentos da governança chinesa. A relevância deste êxito consiste ainda na dinamização do mercado interno e promoção da equidade e justiça social, refletindo perfeitamente a superioridade do socialismo com características da China.
Eu estive na província de Yunnan, no sudoeste da China, por isso, tenho conhecimentos profundos sobre a situação de lá. Muitos condados pobres localizam-se nas zonas geograficamente complexas. O governo local investiu bastante na construção de infraestrutura e aproveitou os recursos específicos de cada região para intensificar o turismo, criando diversas rotinas culturais baseadas nas características étnicas e belas paisagens. A experiência de Yunnan mostra que o sucesso da erradicação da pobreza não é simplesmente dar apoios financeiros, mas sim, traçar um caminho apropriado. “Não dê o peixe, ensine a pescar.” A redução da pobreza não é caridade. Ela faz parte orgânica de todo o desenvolvimento socioeconômico da sociedade.
Durante a cúpula da OCS realizada em Moscou no ano passado, o presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev, propôs que os membros do bloco podem tomar como referência a experiência chinesa no combate à pobreza, utilizando os mecanismos multilaterais deste grupo e de outras organizações internacionais para trocar ideias de governança. O ditado chinês diz que “Somente depois que um país for bem organizado, o mundo ficará em paz”. Pelo meu entendimento, a iniciativa Cinturão e Rota possui esta boa vontade para promover tais causas importantes da humanidade.
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Erasto Santo Cruz