Chefe da ONU pede igualdade de vacinas em reunião do órgão de direitos da ONU

Fonte: Xinhua Published: 2021-02-24 20:37:37
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, enfatizou na segunda-feira que as vacinas de COVID-19 devem ser um bem público global, disponível e acessível para todos.

"A equidade da vacina assegura os direitos humanos, o nacionalismo da vacina os nega", disse ele na abertura da 46ª sessão regular do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O chefe da ONU descreveu a última falha em garantir a equidade nos esforços de vacinação como uma espécie de "ultraje moral", já que apenas dez países administraram mais de 75 por cento de todas as vacinas de COVID-19.

"A pandemia revelou a interconexão de nossa família humana, e de todo o espectro dos direitos humanos, civil, cultural, econômico, político e social", disse ele.

Observando que a COVID-19 aprofundou divisões, vulnerabilidades e desigualdades pré-existentes, Guterres disse ao público que a doença afetou de forma desproporcional mulheres, minorias, pessoas com deficiência, idosos, refugiados, migrantes e povos indígenas.

O progresso na igualdade de gênero retrocedeu anos, a pobreza extrema está aumentando pela primeira vez em décadas, disse ele.

O chefe da ONU repetiu a Chamada de Direitos Humanos à Ação, dizendo que o foco será em acabar com o racismo, discriminação e xenofobia, bem como na desigualdade de gênero.

Ele elogiou a decisão do Conselho de Direitos Humanos de relatar sobre racismo sistêmico, responsabilidade e reparação, e respostas a protestos pacíficos contra o racismo.

A 46ª sessão regular do Conselho de Direitos Humanos da ONU está prevista para durar até 23 de março.

Na abertura da sessão, Nazhat Shameem Khan, presidente do Conselho de Direitos Humanos, deu as boas-vindas a todos os participantes e destacou que esta foi a primeira sessão quase inteiramente on-line do Conselho.

Volkan Bozkir, presidente da Assembleia Geral da ONU, observou na abertura da sessão que a pandemia de COVID-19 não era apenas uma crise de saúde, mas uma crise de direitos humanos e, portanto, todas as respostas devem garantir que os direitos humanos sejam centrais.

Michelle Bachelet, Alta-Comissária da ONU para Direitos Humanos, observou que a pandemia havia arrancado a máscara das realidades fatais da discriminação e que hoje o impacto médico da pandemia está longe de terminar, embora seus efeitos nas economias, liberdades, sociedades e pessoas tenha apenas começado.

Dizendo que os países precisam aproveitar a possibilidade de reconstruir sistemas mais inclusivos na era pós-COVID, Bachelet também destacou a eliminação de todas as formas de discriminação no processo de uma melhor recuperação.

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