Alívio da pobreza da China gera efeitos positivos na África e Europa
No final de 2020, a China historicamente acabou com a pobreza absoluta. Esta é uma das maiores conquistas do povo chinês e seu efeito não apenas envolve todos os chineses, pois até mesmo em outros lugares a milhares de quilômetros também vivenciam mudanças positivas.
"A China contribuiu com mais de 70% da redução da pobreza global. As conquistas chinesas liberam um grande número de recursos, os quais podem ser aplicados na África e em outros lugares que precisam de ajuda", avalia o acadêmico queniano de relações internacionais, Adhere Cavince, em um artigo publicado no site do Standard Group do Quênia.
De 1994 a 2018, a proporção da extrema pobreza na África subsaariana caiu de 61,3% para 40,2%. Hoje, a experiência bem-sucedida da China trouxe uma referência e encorajamento para o continente. A China e a África começaram a cooperação na redução da pobreza na década de 1950 e a China está disposta a fazer mais contribuições para a eliminação da pobreza no continente africano.
Depois de vencer a batalha contra a pobreza absoluta, a China está trabalhando para alcançar o próximo objetivo: construir um grande país socialista moderno. A China e a Europa são dois dos principais mercados do mundo. De acordo com as estatísticas da União Europeia (UE), as mercadorias importadas da China por seus 27 países membros no ano passado aumentaram 5,6% em relação ao ano anterior, e os produtos exportados pela UE à China aumentaram 2,2%. A China já se tornou o maior parceiro comercial da UE.
O Acordo de Investimento China-UE será concluído no final do ano passado e entrará em vigor depois que as partes completarem seus respectivos procedimentos internos de aprovação. O jornal espanhol "El Economista" citou ponderações de personalidades do setor de investimento, apontando que “a questão atual não é investir ou não na China, mas qual é o valor de investimento no país”.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Erasto Santos Cruz