Comentário: Políticos norte-americanos fazem tudo pelos próprios interesses
Mais de 20 milhões de pessoas foram diagnosticadas com COVID-19, houve mais de 350 mil mortes e um novo caso de infecção é confirmado há cada seis segundos em Los Angeles... Uma série de dados reflete a severa disseminação da pandemia nos EUA.
Alguns políticos norte-americanos, porém, não apenas negligenciam a situação, mas também divulgam informações falsas e tentam fazer de tudo para desviar o foco das suas próprias responsabilidades.
O cirurgião-geral dos EUA, Jerome Adams, assinalou que uma das coisas mais desafiadoras durante a pandemia é transmitir informações de saúde corretas à população norte-americana sob o ambiente político do país.
Nos últimos dez meses, as informações corretas têm sido raras no combate ao COVID-19 nos EUA. Falas como “o COVID-19 é como uma gripe grande”, “a injeção de desinfetante pode matar o novo coronavírus” e “o surto foi um golpe criado por adversários políticos” causaram enganos graves à população do país.
Um artigo do jornal Washington Post afirmou que a “pandemia de informações falsas” pode explicar o porquê de os EUA serem um dos países com uma das mais altas taxas de mortalidade, mesmo com tecnologias medicinais avançadas.
Os confrontos entre os partidos Republicano e Democrata politizaram a pandemia. A divulgação de informações falsas durante muito tempo resultou numa população confusa e na falta de confiança no governo. Isso também explica, de certa maneira, a razão de muitas pessoas recusarem ser vacinadas.
Atualmente, falta menos de 20 dias para o vencimento de mandato do atual governo norte-americano. O secretário de Estado, Mike Pompeo, tuitou no dia 1º de janeiro que “os EUA no momento estão mais seguros do que quatro anos antes”. Porém, na semana que ele publicou a mensagem, morria uma pessoa vítima da COVID-19 a cada 33 segundos.
Os políticos arrogantes de Washington não pararam de trabalhar por seus próprios interesses, mas a população norte-americana está sofrendo infortúnios. Um país que despeita os direitos humanos e que enfrenta rasgo social e incompetência sistemática pode ser chamado de “farol do mundo de liberdade”?