Emprego e economia começam a se recuperar no Brasil
Os dados sobre emprego e desemprego divulgados ontem (26) pelo Ministério da Economia do Brasil indicam que o país criou 394 mil vagas de trabalhos formais em outubro, a maior taxa mensal desde o início das estatísticas, em 1992. Este é também o quarto mês consecutivo em que o número de novos empregos formais é superior ao de demissões em empresas. O Banco Central divulgou um relatório para ajustar as expectativas de crescimento da economia brasileira, enquanto os dados mostram que a economia começou a se recuperar.
De julho a outubro deste ano, o Brasil registrou mais de 1.092 milhão de novas vagas de trabalho formais. Os dados mostram que a demanda do mercado por mão de obra está em alta, mas ainda não repara o impacto da epidemia sobre o emprego. No início do surto, de março a maio, as vagas de trabalho formais diminuíram em torno de 1,6 milhão. Especialistas destacaram que demorará algum tempo para que o mercado de trabalho se recupere totalmente ao patamar anterior à epidemia.
O Brasil perdeu 171 mil vagas de trabalho formais nos primeiros dez meses deste ano, a maior perda dos últimos cinco anos. No mesmo período de 2019, o número de empregos oficiais no país aumentou em 841 mil. O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, afirmou mais cedo que o país pode perder um total de cerca de 300 mil empregos formais em 2020. No entanto, Guedes disse ontem que está otimista com o mercado de trabalho em uma entrevista, destacando que a economia brasileira continuou apresentando uma tendência de recuperação com um aumento acelerado de oportunidades de emprego.
Tradução: André Hu
Revisão: Diego Goulart