Missão chinesa na ONU rejeita ataque e difamação dos EUA no debate geral da AGNU

Published: 2020-09-24 19:20:25
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A missão permanente da China nas Nações Unidas expressou nesta quarta-feira firme oposição ao ataque e difamação dos EUA no debate geral da 75ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU).
A missão chinesa fez o comentário ao exercer o direito de resposta, de acordo com as regras da AGNU, ao ataque e difamação contra a China feitos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira, no debate geral.
Os Estados Unidos atacaram e difamaram a China sem levar em conta os fatos básicos. A China expressa firme oposição, disse a missão chinesa.
"O mundo está enfrentando desafios formidáveis causados pela COVID-19 e as graves ameaças do unilateralismo, protecionismo e práticas de bullying. O mundo chegou a uma encruzilhada", disse a missão chinesa. "Neste momento, o que é preciso é unidade, cooperação e confiança mútua, em vez de confrontação e propagação do 'vírus político'."
O novo coronavírus é o inimigo comum da humanidade. É mais um vírus desconhecido da natureza, que pode surgir entre os humanos a qualquer hora e em qualquer lugar. A China é uma vítima do vírus e contribui para a luta global contra ele, afirmou a missão chinesa.
A China relatou a epidemia, identificou o patógeno e compartilhou sua sequência genética com o mundo -- tudo o mais cedo possível. Quando a transmissão entre humanos foi confirmada, a China imediatamente tomou a decisão resoluta de fechar todas as rotas de saída de Wuhan. O mais rigoroso fechamento foi imposto nas rotas de saída da cidade e da Província de Hubei, e o controle de tráfego foi implementado. As autoridades alfandegárias da China suspenderam prontamente, de acordo com a lei, viagens ao exterior dos chineses sob quatro circunstâncias: casos confirmados, casos suspeitos, contatos próximos com os dois primeiros e pessoas com febre.
Quando a China fechou os canais de saída de Wuhan em 23 de janeiro, apenas nove casos confirmados haviam sido identificados fora da China, dos quais somente um nos Estados Unidos. Em 31 de janeiro, o país norte-americano suspendeu os voos diretos com a China. Quando os Estados Unidos fecharam suas fronteiras para todos os cidadãos chineses em 2 de fevereiro, apenas uma dúzia de casos confirmados haviam sido registrados em solo americano, lembrou.
"A resposta da China à epidemia foi aberta e transparente em cada etapa do processo. O cronograma é claro e os fatos e dados falam por si", disse a missão.
Os Estados Unidos, um país desenvolvido com a tecnologia médica mais avançada do mundo, ainda assim se tornou o mais gravemente afetado do mundo, com mais de 6 milhões de casos confirmados e 200 mil mortes. As razões por trás disso são instigantes, apontou.
A campanha de difamação contra a China em relação à COVID-19 é uma tentativa dos Estados Unidos de transferir a culpa por seu próprio manejo ruim da epidemia. Os Estados Unidos também atacaram arbitrariamente e se retiraram da Organização Mundial da Saúde (OMS), colocando a cooperação antiepidêmica global em risco, prejudicando pessoas em todo o mundo e incorrendo custos elevados para seu próprio povo, destacou a missão chinesa.
"O que os EUA precisam fazer agora é parar a manipulação política, parar de rotular ou politizar o vírus, focar no seu combate ao vírus em casa e apoiar a ONU e a OMS no exercício de seus papéis", notou a missão no comunicado.

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