Comentário: Pompeo tenta tornar UE seu fantoche
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, mudou recentemente seu foco para as relações China-Europa. Ele sugeriu que a União Europeia se juntasse aos EUA para lidar com a China e tentou tornar a Europa seu fantoche.
O ato de Pompeo foi direcionado ao encontro entre os líderes da China e da UE realizado recentemente. Neste encontro, os líderes das duas partes planejaram a direção da cooperação sino-europeia após a pandemia e alcançaram vários consensos sobre o desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus, a retomada da produção e a assinatura, o mais rápido possível, do acordo de investimento bilateral.
A atmosfera amistosa entre a China e a Europa preocupou Pompeo, que reagiu imediatamente para tentar atrapalhar o relacionamento sino-europeu.
Mas a UE não será fantoche de Pompeo. A liderança do bloco mostrou tranquilidade, racionalidade e julgamento independente nas políticas com a China. Vastos interesses comuns, grande demanda de cooperação e vários consensos entre dois lados determinam que a China e a Europa são importantes e inevitáveis parceiros.
Desde o surto da pandemia, a China e a Europa tem se apoiado e ajudado mutuamente. Na recente videoconferência entre os líderes da China e UE, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmaram que estão dispostos a iniciar um diálogo estratégico com a China para ampliar consensos e reforçar cooperações.
A Europa já perdeu sua confiança nos EUA devido às supressões consecutivas nos últimos anos. Perante a evolução da pandemia, Washington bloqueou o envio de materiais médicos comprados pelos países europeus e até tentou comprar vacinas para uso exclusivo dos EUA.
O ex-presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, comentou assim a hegemonia dos EUA: “Quem precisa de inimigo quando se tem um amigo assim?”
Tradução: Xia Ren
Revisão: Gabriela Nascimento