Comentário: Mike Pompeo, o atrapalhador do combate internacional antipandêmico
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, criticou recentemente a China pelas “assistências vazias” à África, a fim de difamar os resultados alcançados na Cúpula Extraordinária China-África sobre Solidariedade contra o COVID-19.
Logo depois do surto da pandemia no continente africano, a China forneceu assistência de materiais médicos para 50 países africanos e à União Africana, enviou equipes de médicos especialistas para 11 países, e realizou 30 videoconferências e 400 sessões de treinamento.
Na recente Cúpula Extraordinária China-África sobre Solidariedade contra o COVID-19, o presidente chinês, Xi Jinping, reiterou a construção da Comunidade de Saúde China-África e a mais estreita Comunidade de Futuro Compartilhado China-África. Na ocasião, o líder chinês apresentou várias propostas de cooperação, incluindo o compromisso do uso da vacina no continente africano quando for desenvolvida e a isenção de empréstimos sem juros vencidos até o final deste ano no quadro do Fórum de Cooperação China-África.
As medidas demonstram o apoio e o esforço sincero da China em ajudar os países africanos no combate antipandêmico e na retomada da economia.
As medidas também representam a responsabilidade da China pela segurança da saúde pública global. Como disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o vírus passa por além das fronteiras e o sucesso ou a derrota do combate à pandemia são definidos pelos sistemas de saúde mais fracos do mundo. Neste sentido, ajudar os países africanos também significa ajudar toda a humanidade.
Entretanto, no dicionário de Mike Pompeo, político sem-vergonha, não há solidariedade ou responsabilidade. Há somente palavras cheias da mentalidade da Guerra Fria e hegemonia, tais como preconceito ideológico, interesses geopolíticos e jogos de soma zero.
Desde o surto, Pompeo se comprometeu a dar assistência à comunidade internacional. Segundo a Associated Press, mais de 20 organizações internacionais de assistência enviaram cartas a Washington, dizendo receber muito pouco ou até nenhum material humanitário dos EUA.
Mais ironicamente, Pompeo ignorou a discriminação racial nos EUA e atacou a China pela “discriminação racial” no combate ao COVID-19. O presidente da União Africana, Moussa Faki Mahamat, comentou que nada nem ninguém pode mudar ou prejudicar a amizade entre a África e a China.
Um recado para certos políticos de Washington: vocês devem prestar mais atenção à evolução da pandemia no seu próprio país e parar de atrapalhar a cooperação internacional no combate ao COVID-19.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Gabriela Nascimento