Especialistas chineses compartilham experiência com médicos moçambicanos sobre COVID-19
Obstetras e pediatras chineses compartilharam sua experiência com médicos moçambicanos nesta quinta-feira sobre a prevenção e tratamento da COVID-19 entre mulheres grávidas e crianças por meio de uma teleconferência no Hospital Central de Maputo (HCM).
O evento de comunicação de duas horas foi parte de uma série de sessões de treinamento oferecidas por médicos e especialistas chineses a seus pares moçambicanos no tratamento da pandemia da COVID-19.
Na sessão de quinta-feira, especialistas do Hospital Materno e Infantil do Oeste da China, afiliado à Universidade de Sichuan, conversaram sobre a prevenção e tratamento de infecções pelo novo coronavírus em crianças e a gestão classificada durante o período perinatal de mulheres grávidas na epidemia.
A série de treinamentos online produziram resultados muito positivos e visíveis, permitindo que os médicos do hospital aprimorem seu trabalho nos protocolos de tratamento e gerenciamento de pacientes no contexto da pandemia, disse na teleconferência o diretor do HCM, Mouzinho Saíde.
A pandemia do coronavírus nos obriga a nos reinventar e encontrar soluções inovadoras, a manter um trabalho de alta qualidade e a responder aos desejos daqueles no hospital que cuidam dos doentes ou daqueles que buscam aliviar a dor e curar suas doenças no hospital, disse Saíde.
Membros da 22ª equipe médica chinesa em Moçambique, que coordena o intercâmbio de médicos entre os dois países, juntamente com 23 especialistas médicos locais, participaram da sessão de teleconferência.
Como representante da embaixada chinesa em Moçambique, o conselheiro Liu Xiaoguang disse que a equipe médica chinesa ajudou o HCM a estabelecer um plano de resposta, enfatizando a cooperação e a solidariedade em todo o mundo para lidar com a pandemia.
Ele disse que a China doou até agora mais de 1,3 milhão de máscaras médicas, quase 40 mil conjuntos de kits de teste, 20 mil roupas de proteção e outros suprimentos médicos para Moçambique.
"A situação epidêmica em Moçambique ainda é grave, o que torna mais urgente a tarefa de proteger mulheres e crianças e outros grupos vulneráveis", disse Liu, acrescentando que espera que as conquistas anteriores possam ser consolidadas e impulsionadas por meio desta sessão de treinamento.