Laboratórios biológicos norte-americanos no exterior devem dar uma explicação ao mundo
O chanceler russo, Sergey Lavrov, afirmou recentemente que os EUA implantaram muitos laboratórios em países vizinhos da Rússia e da China e não declararam seus objetivos de estudo, o que cria uma situação muito duvidosa. As palavras de Lavrov despertaram dúvidas e preocupação da comunidade internacional sobre os laboratórios norte-americanos.
Conforme o Departamento de Defesa dos EUA, o país estabeleceu 15 laboratórios biológicos ao redor da Rússia e da China. De acordo com afirmações oficiais da Rússia, entretanto, os laboratórios biológicos secretos dos EUA envolvem 27 países e têm uma grande quantidade. Somente na Ucrânia, já há 15 desses laboratórios. Informações russas relevaram que os EUA possuem mais de 200 pelo mundo.
De acordo com investigações russas, os laboratórios norte-americanos são voltados principalmente a pesquisas sobre patógenos perigosos através de insetos, genes etnográficos e estudos sobre a biodiversidade com fins militares. Alguns laboratórios sofreram surtos de sarampo e outras epidemias de grande escala.
A porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, afirmou em abril que o Departamento de Defesa norte-americano instalou muitos laboratórios biológicos na região vizinha da Rússia com o objetivo de reforçar sua influência bioquímica no exterior. Além disso, não se pode excluir a possibilidade de que os laboratórios norte-americanos em outros países são voltados para estudos e reprodução de patógenos de doenças perigosas e para o uso militar.
O jornal USA Today reportou que, desde 2003, laboratórios norte-americanos no território do país já registraram centenas de infeções humanas de microrganismos fatais. As pessoas contagiadas podem causar epidemias em bairros residenciais. Segundo um relatório do Gabiente de Auditoria dos EUA, os laboratórios da categoria P3, o que significa nível 3 de proteção, sofreram 400 acidentes nos últimos 10 anos. A segurança desses institutos constitui o maior risco para a supervisão das autoridades norte-americanas.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Erasto Santo Cruz