Epidemiologista russo elogia experiência chinesa na luta contra epidemia
O site “Rossiiskaya gazeta” publicou ontem (17) na coluna “SinoRusFocus” o artigo intitulado “Epidemiologista russo elogia experiência chinesa na luta contra epidemia”. Segundo o texto, a China dedicou grandes esforços para impedir a disseminação do COVID-19 no âmbito mundial e ganhou tempo de preparação para o resto do mundo por quase um mês e meio. Nesse sentido, todos devem prestar profundos agradecimentos à China.
Ao conceder a entrevista à “SinoRusFocus”, o epidemiologista russo, Alexander Semenov, disse que, no combate ao COVID-19, a experiência da China não é apenas uma prática valiosa acumulada por seus epidemiologistas e equipe médica, sendo mais importante, a forte capacidade de mobilização social da China mostrada nessa batalha contra uma complexa doença infecciosa.
Após o surgimento da epidemia do COVID-19, Semenov visitou a China como membro da delegação russa de especialistas em prevenção de epidemias e membro da delegação internacional de especialistas da Organização Mundial da Saúde. Ele acredita que a China atingiu conquistas sem precedentes na prevenção e controle da epidemia.
Semenov disse que a experiência chinesa mais importante na prevenção e controle da epidemia foi a ampla mobilização social durante essa luta contra a doença. Semenov apontou ainda que a China adotou medidas sem precedentes de prevenção e controle que podem ter sido a primeira vez na história da saúde mundial que dezenas de milhões de pessoas ficaram na quarentena. Além disso, um grande número de pessoas realizou auto-isolamento para reduzir o contato com o exterior e reduzir o risco de transmissão. O povo chinês demonstrou uma consciência impressionante. Lavar as mãos com frequência, desinfectar e limpar de forma mais profunda e reduzir o contato, essas medidas básicas de prevenção de epidemias alcançaram resultados notáveis, disse ele.
Falando das perspectivas da pesquisa da vacina contra o COVID-19, Semenov disse que todo o processo de desenvolvimento da vacina será realizado em cooperação com colegas chineses. “A China compartilhará dados relevantes de casos clínicos e de prevenção de epidemias conosco, essa é uma causa comum”, disse Semenov.
Tradução: Li Jinchuan
Revisão: Diego Goulart