Bancos chineses aprimoram serviços para economia real em meio à luta epidêmica
O banco central da China instou os bancos a apoiar a economia real para restaurar o desenvolvimento, expandir o acesso ao crédito e reduzir os custos de financiamento para ajudar as empresas a superarem as dificuldades decorrentes da epidemia do novo coronavírus.
O Banco Popular da China, o Ministério das Finanças e a Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China realizaram na terça-feira uma conferência sobre o apoio financeiro para o controle epidêmico e o crescimento econômico.
Após o surto epidêmico, o sistema financeiro emitiu 30 políticas e medidas financeiras para a prevenção e o controle epidêmico, que têm garantido serviços financeiros ininterruptos e estabilizado as expectativas de mercado, de acordo com um comunicado publicado pelo banco central na quarta-feira.
Enquanto mantêm políticas monetárias prudentes, as autoridades financeiras prestarão mais atenção à flexibilidade, manterão uma liquidez razoavelmente suficiente e liberarão o potencial da reforma da principal taxa de empréstimos, segundo o comunicado.
O setor financeiro deve fazer bom uso dos 300 bilhões de yuans (US$ 43,17 bilhões) em fundos especiais de refinanciamento para oferecer um suporte rápido e preciso às empresas que trabalham na prevenção e controle da epidemia, instruiu o documento.
O apoio de financiamento deve ser reforçado para as regiões, indústrias e empresas gravemente afetadas pela epidemia, indicou o documento.
Segundo o comunicado, os bancos devem melhorar a sua capacidade de servir às micro e pequenas empresas e fazer bom uso das cotas de 500 bilhões de yuans de reempréstimo e redesconto e das cotas de 350 bilhões de yuans de empréstimos especiais dos bancos de políticas que visam as empresas privadas e de pequeno porte com taxas de juros preferenciais.
O setor financeiro seguirá o princípio "as casas são para morar, não para especular" e não usará o setor imobiliário como um meio de estimular a economia a curto prazo, para manter a "continuidade, consistência e estabilidade" das políticas financeiras imobiliárias, de acordo com a reunião.