OMS apela por esforços internacionais na luta contra COVID-19
Até às 6 horas desta quinta-feira (27), horário de Genebra, um total de 3.474 casos de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19) foi registrado em 44 países fora da China, incluindo 54 mortes. Entre eles, a situação da epidemia no Irã, Itália e Coreia do Sul é mais grave. Além disso, sete países relataram seu primeiro caso confirmado, incluindo o Brasil, Geórgia, Grécia, Macedônia do Norte, Noruega, Paquistão e Romênia. As informações foram anunciadas ontem pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Nos dias 25 e 26 deste mês, o número de novos casos da COVID-19 informados em outros países já ultrapassou o na China, por isso as regiões fora da China são atualmente a maior preocupação. A situação global no combate ao surto está em um momento crucial, disse Ghebreyesus, que apelou aos países concernentes para tomarem ações imediatas.
Segundo o chefe da OMS, o novo coronavírus não é influenza. As experiências da China comprovam que desde que sejam tomadas medidas corretas, o surto pode ser controlado. A epidemia, independentemente de nacionalidade e raça, não tem relação com o PIB ou nível de desenvolvimento de um país. Todas as nações precisam estar preparadas para detectar casos precocemente, isolar pacientes, rastrear contatos e fornecer atendimento clínico de alta qualidade, com objetivo de impedir a disseminação da epidemia em hospitais e comunidades.
Atualmente, entre 30 a 40 países em todo o mundo estão sob alto risco de transmissão da COVID-19, conforme avaliação da OMS. A organização já enviou ferramentas para detecção do vírus a 57 países e realizou treinamento online para os profissionais de saúde.
Tradução: Zhao Yan
revisão: Diego Goulart