China apresenta proteção dos direitos das minorias étnicas em Genebra
A Sociedade Chinesa para Estudos dos Direitos Humanos realizou nesta terça-feira (2) no Palais des Nations, em Genebra, um simpósio acerca da proteção dos direitos humanos das minorias étnicas na China.
A vice-secretária-geral da entidade, Wang Linxia, disse na ocasião que o governo chinês vem prestando alta atenção à garantia dos direitos das minorias étnicas no país. Elaborou leis e regulamentos para o fim, além de aperfeiçoar continuamente o mecanismo. Levando em consideração a situação do próprio país, a China criou o sistema de administração autônoma nas regiões onde habitam minorias étnicas, com o objetivo de proteger seus direitos políticos, sociais, econômicos, culturais e de desenvolvimento.
O presidente do Instituto para Estudos Tibetanos, Su Faxiang, disse que a reencarnação do Buda vivo faz parte importante do mecanismo de transmissão do budismo tibetano. A reencarnação do Buda vivo deve ter o aval oficial do governo central para obter a legitimidade no país.
O presidente da Faculdade do Direito da Universidade Normal de Xinjiang, Chen Tong, apresentou a administração social de Xinjiang. Ele explicou que o governo local conseguiu garantir a proteção dos direitos humanos na sua luta contra o terrorismo e o extremismo. O estabelecimento de Centros de Treinamento é uma tentativa positiva para a desextremização na região. A medida é, no fundo, igual à “Intervenção precoce” na estratégia do Reino Unido para a luta contra o terrorismo, ao “Centro da Desextremização” na França e à “Correção na Comunidade” aplicada nos Estados Unidos.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Diego Goulart