Comentário: Fofoca de Mike Pompeo não semeia discórdias em cooperações China-América Latina
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, iniciou no dia 11 suas visitas aos quatro países latino-americanos: Chile, Paraguai, Peru e Colômbia. O objetivo foi discutir as suas posições em relação à questão da Venezuela e pedir apoio na luta contra as políticas norte-americanas, incluindo a implementação de mais sanções ao país.
Contudo, Pompeo desviou o seu foco. Assim que chegou ao Chile, primeira parada da viagem, ele proferiu um discurso para intimidar os países latino-americanos, dizendo que a China e a Rússia já estão na porta de entrada dos países. Uma vez que permitam esses dois países a “entrar nos domicílios”, eles “causarão confusões em suas casas”. Além disso, ele acusou a China por investir na Venezuela. Segundo ele, a ação chinesa está ajudando a prejudicar o país latino-americano.
As palavras de Pompeo são incompreensíveis, mas não é nada de novo. O ex-secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, também emitiu tais comentários. Ele considera que a China está cativando a região latino-americana com a sua influência econômica.
Esses argumentos cheios de ideias de Guerra Fria e de intenção de semear discórdias revelaram uma ansiedade dos EUA face à redução da sua influência na América Latina. Além disso, também existe uma insatisfação com o aprofundamento da cooperação de benefícios mútuos entre a China e América Latina, e por este motivo, os EUA tirou o casaco diplomático.
Obviamente, a “torta de desenvolvimento” dos investimentos criada pela China na América Latina não é uma “armadilha da dívida”. Como diplomata, Pompeo ignorou tanto os fatos quanto uma atitude profissional. Não é de se admirar que o embaixador chinês no Chile tenha o criticado, dizendo que já perdeu a sua sanidade.