Comentário: “Fabricado na China” é indivisível para empresas norte-americanas

Fonte: CRI Published: 2019-08-28 19:53:59
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

A China foi forçada a tomar contramedidas diante da imposição pelos Estados Unidos de 10% de tarifa adicional às exportações chinesas no valor de US$300 bilhões. Alguns políticos norte-americanos ameaçaram aumentar mais a taxa e até pediram que suas empresas se retirassem imediatamente do mercado chinês para procurar alternativas. Tal afirmação chocou o setor empresarial de Washington e enfrentou severa oposição.

Negócios são negócios. É difícil deixar de lado as vantagens para as empresas transnacionais estarem presentes na China, incluindo as norte-americanas. Por outro lado, o país possui enorme mercado de consumo, com classe média de 400 milhões de pessoas. A Federação Nacional do Varejo norte-americana já declarou que é irrealista ficar isolada da segunda maior economia do mundo.

Por esse motivo, a China evidencia a contracorrente no contexto da desaceleração do aumento do investimento estrangeiro direto em todo o mundo. Nos primeiros sete meses, mais de 24 mil empresas com participação estrangeira estabeleceram-se na China, investindo 530 bilhões de yuans, com aumento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

É notável que no primeiro semestre as companhias norte-americanas também levaram US$6,8 bilhões de investimento para China, segundo dados divulgados pela consultaria Rhodium Group. Como por exemplo, a gigante de veículos elétricos Tesla planeja instalar sua fábrica mundial em Shanghai e o líder de investimento Bain Capital financia US$570 milhões a um fornecedor de dados chinês Qinhuai. O comportamento demonstra que as empresas norte-americanas não querem deixar o mercado chinês, mas sim desejam se envolver de forma mais profunda.

A China é capaz de fornecer cadeia de produção e suprimento completa para as empresas transnacionais reduzir ao máximo seu custo, no que reside a vantagem insubstituível do país. Metade das fábricas fornecedoras da Apple está localizada na China. Antes em Julho, a empresa pediu a Washington isentar 15 tipos de produtos chineses de tarifa adicional, sustentando um motivo simples: os componentes projetados pela Apple não têm outra opção de suprimento.

Além disso, a infraestrutura da China constrói uma poderosa rede de transporte rodoviário, ferroviário e portuário, o que facilita em grande medida a logística das empresas. Já a eficiência dos trabalhadores chineses tem sido a mais competitiva no mundo, isso sem mencionar o nível de ensino e a crescente criatividade.

Roma não é construída em um dia, nem uma “fábrica mundial”. Algumas pessoas nos Estados Unidos imaginam que podem levantar arranha-céus em curto tempo, o que não corresponde às leis básicas da economia e ainda atrapalha o funcionamento normal do mercado.

Nenhuma empresa quer ignorar um mercado com 1,4 bilhão de pessoas. A força do “fabricado na China” vem da dotação de recursos e da diligência do povo chinês. À medida que há ampliação de abertura da China, a “fábrica mundial” continua melhorando e vai trazer mais oportunidades de desenvolvimento para quem tiver boa relação com o mercado chinês.

Tradução: Isabel Shi

Revisão: Diego Goulart

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra
Vamos proteger a Terra com ações práticas
Terras abandonadas são transformadas em parque de chá em Yingshan na província de Sichuan

Notícias

Equipe médica chinesa oferece consultas médicas gratuitas em São Tomé e Príncipe
Comentário: Destino de Assange revela a realidade da “liberdade do estilo norte-americano”
Dia Internacional da Língua Chinesa é celebrado em São Tomé e Príncipe
Investimento estrangeiro na China mantém crescimento no primeiro trimestre em 2022
Explosões no Afeganistão deixam pelo menos 34 mortos e 102 feridos
China faz importantes contribuições para transformação digital, diz ex-ministro brasileiro