Especialista: Cinturão e Rota nasceu na China, mas pertence ao mundo
Será realizado no final de abril em Beijing o 2º Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional. Atualmente, a China assinou 172 documentos cooperativos com mais de 150 países e organizações internacionais, fazendo o Cinturão e Rota a maior proposta de cooperação com grande participação dos países do mundo. O que uma China desenvolvida pode trazer ao mundo? O professor da Universidade Renmin da China e também professor cátedra “Jean Monnet” da União Europeia, Wang Yiwei, disse que o Cinturão e Rota se apresentou como uma resposta clara à questão. Essa plataforma de cooperação nasceu na China, mas pertence ao mundo, e promoverá a globalização para uma direção ainda mais aberta, inclusiva, equilibrada e de benefício comum.
“Os resultados registrados pela iniciativa Cinturão e Rota nos últimos cinco anos foram frutíferos. Ela foi também incorporada nas diversas resoluções das Nações Unidas e recebeu repercussões positivas em todo o mundo. Isso não é fácil. Nesse sentido, ela pode ser considerada como a maior proposta de cooperação com a mais plena participação internacional, o que reflete as necessidades para uma maior interconexão de infraestrutura no âmbito mundial.”
O presidente chinês, Xi Jinping, indicou recentemente que o aspecto principal para promover o Cinturão e Rota nesse momento deve ser o aprofundamento dos projetos já atingidos, além de prevenir riscos possíveis e promover um desenvolvimento de alta qualidade. Para Wang Yiwei, o desenvolvimento de alta qualidade será exatamente um dos pontos-chave do fórum marcado para final de abril.
“Verde e limpa são palavras-chave desta edição do fórum, ou seja, nós enfatizamos um desenvolvimento sustentável e de alta qualidade, e também uma coordenação à agenda de desenvolvimento sustentável da ONU 2030. Por outro lado, a participação do setor empresarial será outro destaque que vai chamar grande atenção nesse evento. O Cinturão e Rota foi iniciado pelo governo, mas necessita de forças empresariais para poder se concretizar. Não só as empresas nacionais, mas também as privadas da China e dos países estrangeiros. Todas são importantes nesse processo.”
Em dezembro de 2018, o presidente chinês, Xi Jinping, fez uma visita oficial a Portugal. Durante a visita, a China e Portugal assinou um memorando de entendimento sobre a construção conjunta do Cinturão e Rota. Para Wang Yiwei, o gesto de Portugal traz influências positivas aos demais países europeus.
“Sendo o país precursor da era da exploração, a participação portuguesa é de grande significado na construção conjunta do Cinturão e Rota. Essa plataforma se originou da história e nasceu na China, mas pertence ao mundo inteiro.”
No final de abril, os lados participantes do Cinturão e Rota se reunirão em Beijing para trocar experiências e compartilhar desenvolvimento. A China irá continuar contribuindo com o seu conhecimento pelo desenvolvimento mundial e pela construção de uma comunidade de destino comum da humanidade.
Tradução: Li Jinchuan
Revisão: Erasto