O primeiro-ministro chinês faz um discurso na sessão anual do Fórum de Boao
A inauguração da Conferência de Cooperação de Mídia Asiática foi realizada hoje (28) em Boao, província de Hainan, sul da China. O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, fez um discurso, enfatizando que a China formulará leis e regulamentos de apoio à lei de investimento estrangeiro, facilitará o acesso ao mercado externo e continuará a expandir a abertura do financeiro.
A sessão anual do Fórum, cujo tema é “Destino Comum, Ação conjunta e Desenvolvimento Conjunto”, atrai mais de 2,000 representantes de mais de 60 países e regiões. Li Keqiang apontou no seu discurso que, perante os desafios comuns, como a tendência de desaceleração na economia mundial. As diversas partes envolvidas devem persistir em organizações de benefícios recíprocos, defender o sistema internacional, cujo núcleo é as Nações Unidas, e o sistema multilateral do comércio, baseado nas regras.
“A China adere ao comércio livre e justo. As partes envolvidas devem promover a reforma do sistema de governança global para que se desenvolva de forma mais justa e razoável. O país apoia as reformas necessárias à OMC, mas seus princípios básicos e essenciais devem ser seguidos.”
Li Keqiang enfatizou que a lei de investimento estrangeiro é uma medida importante para a China criar a legalização, a internacionalização e a conveniência para o ambiente de negócios. Ele apontou que a China vai facilitar ainda mais os controles sobre o acesso ao mercado chinês e formular leis e regulamentos de apoio à lei.
“Os regulamentos de apoio serão basicamente concluídos antes do fim deste ano e implementados em conjunto com a lei do investimento estrangeiro. Ouviremos plenamente as partes envolvidas, especialmente as opiniões de empresários estrangeiros. Também precisamos verificar os documentos relacionados às políticas. Todos os documentos que são inconsistentes com os princípios da lei do investimento estrangeiro devem ser abolidos ou alterados.”
Segundo o premiê chinês, até o final de junho, a China vai realizar uma outra revisão sobre a lista negativa para investimento estrangeiro e publicar a versão atualizada.
“Áreas como telecomunicações, instituições de saúde, serviços de educação, transporte, infraestrutura e energia terão uma maior abertura ao exterior. A China vai tratar de forma igualitária as empresas de diferentes propriedades, garantir uma competitividade justa entre empresas chinesas e estrangeiras, além de acelerar a facilitação comercial e diminuir o custo do desembaraço aduaneiro.”
O primeiro-ministro enfatizou que a China vai continuar expandindo seu setor financeiro e indústrias de serviços modernas para se abrir ao mundo exterior, tratar igualmente as empresas nacionais e estrangeiras, fortalecer a proteção à propriedade intelectual e defender os direitos e interesses legítimos de empresários estrangeiros. O governo manterá a estabilidade das políticas de investimento de Hong Kong, Macau e Taiwan e continuará a apoiar o desenvolvimento das suas empresas financiadas.
Tradução: Ângela Han
Edição: Erasto Santos Cruz