China promoverá cooperação em terceira parte no Cinturão e Rota
Nos últimos seis anos, após a apresentação do Cinturão e Rota, o consenso sobre esta iniciativa chinesa pela comunidade internacional foi aprofundado. O direitor do Departamento da Economia Internacional do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Xiaolong, disse:
“Até o momento, 123 países e 29 organizações internacionais assinaram documentos de cooperação do Cinturão e Rota com a China. Nos últimos seis anos, um grande número de projetos em infraestrutura foram iniciados, injetando força motriz no crescimento econômico tanto no lado da oferta quanto na demanda. As cooperações industriais elevaram o status dos países envolvidos na cadeia de indústria e oferta, aumentaram a energia interna e estão transformando a recessão do desenvolvimento em novos pontos do crescimento.”
No Seminário dos Projetos Típicos de Cooperação Internacional do Cinturão e Rota, realizado recentemente na Província de Henan, destacaram-se as suas características comuns: persistir no princípio de “consulta mútua, construção conjunta e compartilhamento dos benefícios”, seguir as leis do mercado, construir conjuntamente por várias partes e prestar atenção na melhoria de vida do povo.
Atualmente, a Ferrovia Mombasa-Nairobi de que várias empresas chinesas participaram já completou mais de 660 dias de operação segura. O responsável pela operação de negócios da Agência Ferroviária do Quênia, James Kimutai Siele, comentou que o projeto alcançou benefícios econômicos e sociais.
“Antigamente, precisávamos de 12 horas na viagem entre Mombasa e Nairobi. Mas, hoje, são apenas quatro horas. Estou muito contente em informar que transportamos um total de 2,6 milhões de passageiros e a ferrovia se tornou a melhor opção para os viajantes no Quênia.”
O vice-secretário-geral da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Zhou Xiaofei, afirmou que na futura construção do Cinturão e Rota, a China continuará ampliando o seu “círculo de amigos” e promovendo as cooperações com os mercados de terceira parte.
“Acolhemos a participação das empresas dos países ao longo do Cinturão e Rota, as empresas dos países desenvolvidos, as grandes corporações multinacionais, as instituições financeiras internacionais e de serviços profissionais. Quanto maior a equipe, tanto mais alto o nível técnico e menores os riscos no projeto. Sugerimos que combinemos a capacidade potente de fabricação industrial e a construção da engenharia da China, com os equipamentos técnicos avançados, serviços especializados, experiência de gestão e capacidade de financiamento dos países desenvolvidos. Eles se adaptam às grandes necessidades de urbanização e de industrialização dos países em desenvolvimento, a fim de explorar e desenvolver o mercado dos países em desenvolvimento e efetivar o ganha-ganha.”