Correspondente da Lusa aproveita “duas sessões” da China para observar seu desenvolvimento

Fonte: CRI Published: 2019-03-04 16:58:42
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O início de março sempre marca o tempo mais importante para a vida política do povo chinês, que cabe as “duas sessões” da Assembleia Popular Nacional (APN) e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh). O correspondente da Agência de Notícias de Portugal, a Lusa, em Beijing, João Pimenta, falou à nossa rádio que as “duas sessões” servem como uma janela para enxergar o desenvolvimento da segunda maior economia do mundo e que ele continua atentando aos tópicos abordados nas reuniões.

Trata-se da terceira vez que João Pimenta faz cobertura das “duas sessões” da China. A economia tem sido o tema que mais lhe interessa. Neste ano, com o impacto da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, o jornalista português quer aproveitar para observar quais decisões serão tomadas para responder um pouco esta questão.

Correspondente da Lusa aproveita “duas sessões” da China para observar seu desenvolvimento

“Nós sabemos que o período de trégua acordado entre o presidente Xi Jinping e o presidente Donald Trump terminou já agora, dia 2 de março, e as duas sessões surgirão logo a seguir. Portanto, será interessante observar aquilo que será decidido em termos de políticas e leis sobre proteção da propriedade intelectual, mais abertura do mercado etc. Talvez para a imprensa internacional sejam os pontos mais interessantes.”

Além disto, a construção da Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau também faz uma parte da reportagem enviada para leitores da Lusa.

“Eu presto muita atenção à Grande Baía. Porque, quer dizer, Macau é um ponto de interesse comum. É um ponto de interesse para Portugal por causa da herança histórica. Já visitei a província de Guangdong algumas vezes. Há muitas coisas a acontecer em termos de desenvolvimento de infraestrutura e de mecanismos para aumentar a cooperação e o engajamento entre as várias cidades da Grande Baía. Isso obviamente é um ponto de grande interesse.”

Falando dos papéis das três regiões integrantes da Grande Baía, João Pimenta compartilhou sua visão com base na sua experiência de nove anos de residência na China.

“Porque a província de Guangdong foi a primeira a adotar políticas de reforma e abertura, no início dos anos de oitenta e final dos anos de setenta. Em fato, é engraçado porque nós sabemos que o cantonês e as pessoas do Sul tem uma mentalidade diferente, e portanto, faz sentido que se unam as energias das cidades, como Shenzhen, que é um centro tecnológico, e Hong Kong, que é um centro financeiro. E depois, Macau, digamos que é um centro de entretenimento. Também todas aquelas cidades da Grande Baía são importantes centros de manufatura: Dongguan, Foshan, Guangzhou etc. Portanto, faz sentido que se unam todas aquelas diferentes forças para criar uma grande metrópole. Pode ser um grande passo para que a província de Guangdong, que já serviu como motor de crescimento econômico durante as últimas décadas, também passe a ser uma província que sirva como um motor de não só crescimento econômico, mas também de inovação e de transformação do modelo econômico da China.”

Reportagem: Vigília Han e Isabel Shi

Revisão: Erausto Santo Cruz

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