Documento central nº1 lança novas medidas para promover o desenvolvimento dos trabalhos agrícolas, rurais e agricultores
O Comitê Central do Partido Comunista da China e o Conselho de Estado da China publicaram nesta terça-feira (18) as medidas para persistir nos trabalhos da agricultura. Sob a nova situação do desenvolvimento de alta qualidade da economia chinesa e da crescente demanda do povo por uma vida melhor, “o documento central nº 1” da China deste ano mostra que a alta administração do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) atribui alta importância às “três questões rurais”, que correspondem à agricultura, às áreas rurais e aos agricultores, e também mostra que o país está entrando em uma época importante para a construção de uma sociedade modestamente confortável em todos os aspectos.
A segurança alimentar é a base das “três questões rurais” da China. Atualmente, a China alimenta cerca de 20% da população mundial com apenas 10% das terras aráveis do mundo, portanto, a segurança alimentar sempre foi uma das principais prioridades. O "documento central nº 1" enfatiza tanto a necessidade de melhorar a segurança alimentar quanto de aprofundar a reforma estrutural no lado da oferta da agricultura.
Como diz o ditado: "com comida na mão, sem pânico na vida". O documento propõe assegurar que a área semeada de cereais seja estável em 110 milhões de hectares, observando a linha vermelha de 120 milhões de hectares de terra arável, garantindo que a terra permanente continue acima de 100 milhões de hectares e assegurando até 2020 a conclusão de mais de 53 milhões de hectares de terras agrícolas de alto padrão, assim como acelerando o progresso da legislação para garantir a segurança alimentar.
Com a crescente demanda de qualidade dos produtos agrícolas pelos chineses, a principal contradição da agricultura chinesa passou da falta de produtos agrícolas totais para a contradição estrutural do desequilíbrio entre oferta e demanda. Na primeira Exposição Internacional de Importação da China no ano passado, os produtos locais trazidos por mais de mil empresas de mais de 100 países do mundo foram bem recebidos pelos consumidores chineses.
Diante da crescente demanda de consumo de alimentos de cerca de 1,4 bilhão de chineses, o documento propõe expandir ativamente a importação de produtos agrícolas que faltam na China, além de expandir canais de importação diversificados. Como maior consumidor mundial de produtos agrícolas, a China aumentará as importações domésticas destes produtos, o que enriquecerá a oferta efetiva dos mercados domésticos.
Segundo o documento, a China ajustará a estrutura agrícola, desenvolverá os produtos escassos e verdes, implementará o plano de revitalização da soja e laticínios, acelerará o avanço das principais tecnologias agrícolas e promoverá a inovação independente em várias áreas.
Sob a plataforma da reforma e abertura, a competitividade agrícola da China será reforçada, assim como a capacidade de segurança alimentar, para ajudar o país a enfrentar vários riscos e desafios e atingir as metas de desenvolvimento econômico e social.
Tradução: Ângela Han
Edição: Erasto Santos Cruz