Comentário: somente cooperação e diálogo podem tornar o mundo mais seguro
A 55ª Conferência de Segurança de Munique foi encerrada ontem (17) na Alemanha. A China, Alemanha, Rússia e os outros países apresentaram as iniciativas de defender o multilateralismo e promover a cooperação internacional, recebendo o opoio abrangente dos participantes de todo o mundo.
Na ocasião, o membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, Yang Jiechi, esclareceu a ideia da China de praticar o multilateralismo, promover as cooperações internacionais e construir uma comunidade de destino comum do ser humano.
Segundo Yang Jiechi, primeiro, os países devem respeitar-se mutuamente e estar ativos para criar uma parceria, a fim de realizar diálogos ao invés de confrontos. Segundo, todos os países devem esforçar-se para defender a segurança universal e o novo conceito de segurança comum, integrado, cooperativo e sustentável. Terceiro, deve-se procurar o desenvolvimento e prosperidade mundial e compartilhar os benefícios com todos os parceiros através das cooperações ganha-ganha. Quarto, deve-se fazer reformas e inovações, aperfeiçoar a governança mundial e defender o estatus como núcleo da ONU nos assuntos internacionais.
Descobrimos que, nos últimos anos, as políticas diplomáticas chinesas praticaram a iniciativa apresentada pelo presidente chinês --- a construção de uma comunidade de destino comum, baseando-se nos Cinco Princípios de Coexistência Pacífica. Esta mudança não é estranha. Afinal, como a segunda maior economia do mundo, a China é capaz de assumir mais obrigações internacionais. Os princípios das políticas chinesas têm como objetivo promover “diálogo ao invés de confronto”. Aliás, a construção de uma comunidade de destino comum não significa que a China desista dos Cinco Princípios de Coexistência Pacífica, mas sim, significa promover que todo o ser humano realize o “benefício recíproco e o desenvolvimento comum” através do diálogo e da cooperação.
Podemos dizer que o conceito das políticas diplomáticas chinesas na nova era recebeu o reconhecimento da maioria dos países. Na 55ª Conferência de Segurança de Munique, a chanceler alemã, Angela Dorothea Merkel, afirmou que o unilateralismo é uma ameaça para a ordem internacional estabelecida após a Segunda Guerra Mundial. Ela citou o exemplo da China de auxiliar o desenvolvimento dos países africanos e enfatizou que os países devem pensar mais em cooperação ganha-ganha. Os representantes na conferência aplaudiram calorosamente o seu discurso. É obvio que os países participantes já têm sua própria resposta sobre a questão de que se o mundo deve avançar para o unilateralismo ou multilateralismo, e se a cooperação e o diálogo devem ser o modo universal para os países perseguirem.
Claro, o futuro de cooperação e diálogo não será sempre fácil. Por exemplo, embora alguns países europeus tenham reconhecido a importância da “cooperação”, não possuem um entendimento profundo sobre o significado de manter a comunicação e o diálogo antes de realizá-las. Isto mostra que o conceito de comunidade de destino comum corresponde à tendência do desenvolvimento mundial, porém, para por este conceito em prática, a China ainda deve aderir à sua resiliência única.