Três fatores contribuem para pouso de Chang’e-4 no lado oculto da Lua

Published: 2019-01-04 17:34:17
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

Às 10h26 de 3 de janeiro, (horário de Beijing), a sonda chinesa Chang’e-4 pousou com sucesso na zona de pouso pré-selecionada da parte de trás da Lua, (45°5′S, 177°6′E) e mandou de volta a primeira imagem da face oculta da Lua. O satélite de comunicação "Que Qiao", o motor de empuxo variável de 7500 N e o pouso suave são considerados os três fatores-chave para esse sucesso.

O designer-chefe do sistema do detector, Sun Zezhou, revelou que o veículo está funcionando bem e cumprirá várias tarefas.

"Este pouso tem boa precisão, incluindo sua hora e posição. A postura de pouso também é muito boa. Isso ajudará o lançamento do rover lunar. Agora, tudo corre tão bem quanto o esperado. A seguir, alguns dispositivos precisam ser desligados e outros precisam ser desbloqueados. O próximo passo mais importante é o lançamento do rover lunar. "

A sonda Chang’e-4 aterrissou na Bacia de Aitken, que tem cerca de 2.500 quilômetros de diâmetro e 12 quilômetros de profundidade. Os cientistas acreditam que a parte de trás da Lua é mais antiga que sua frente. O designer-chefe do projeto de exploração lunar chinesa e acadêmico da Academia Chinesa de Engenharia, Wu Weiren, explicou a razão do pouso nessa bacia.

"A bacia de Aitken, segundo os cientistas, é provavelmente a maior bacia do sistema solar atualmente descoberta, além de ser a mais profunda. Acredita-se que ela foi formada pela Grande Expansão do universo, ou pelo choque de pequenos corpos celestes. A bacia possui um alto valor científico, por isso a escolhemos como o ponto de pouso."

A sonda capturou e mandou de volta a imagem do lado oculto da Lua. Esta é a primeira foto tirada pelo detector humano na parte de trás do astro. Wu Weiren revelou que o próximo passo será detectar e pesquisar essa parte.

“Essa é a primeira visita de seres humanos à parte de trás da Lua. Concluímos um pouso seguro e uma patrulha certa. A nossa capacidade de exploração lunar foi consideravelmente reforçada. Basicamente, podemos chegar em qualquer lugar da Lua, não apenas na parte de trás ou na parte da frente, como também a Antártica e o Ártico. Esta é a 'capacidade de alcance completo'. Dessa forma, podemos entender como é a topografia do ponto de aterrissagem e a estrutura geológica daquela zona. Também conheceremos a composição mineral do astro."

Tradução: André Hu

Edição: Keila Cândido


Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra
Vamos proteger a Terra com ações práticas
Terras abandonadas são transformadas em parque de chá em Yingshan na província de Sichuan

Notícias

Dia Internacional da Língua Chinesa é celebrado em São Tomé e Príncipe
Investimento estrangeiro na China mantém crescimento no primeiro trimestre em 2022
Explosões no Afeganistão deixam pelo menos 34 mortos e 102 feridos
China faz importantes contribuições para transformação digital, diz ex-ministro brasileiro
Como a China mantém a autossuficiência diante do salto internacional dos preços dos alimentos?
Começa o Carnaval de 2022 no Rio de Janeiro