Escolta da Marinha chinesa no Golfo de Áden completa dez anos

Published: 2018-12-26 20:48:24
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Entre as extremidades oeste e leste do Golfo de Áden está uma distância de 590 milhas. Ao longo dos dez anos, os militares da Marinha chinesa se descolocaram nesta via fluvial, servindo de escolta para mais de 6.600 embarcações chinesas e estrangeiras.

O Golfo de Áden é considerado uma garganta entre o Oceano Índico e o Mar Vermelho, e por lá passaram anualmente milhares de embarcações comerciais de diversos países. No entanto, a presença de piratas tornou o local uma das regiões marítimas mais perigosas do mundo. Há uma década, a China começou a enviar a missão de escolta para o local atendendo à resolução do Conselho de Segurança. Durante os dez anos, o país enviou 31 lotes da missão de escolta, com 100 viagens de navios, 67 helicópteros e mais de 26 mil soldados. As 590 milhas sob a escolta chinesa são, atualmente, uma das passagens mais seguras da região de Áden.

Em abril de 2017, a embarcação comercial OS35 da nacionalidade tuvaluana foi atacada e sequestrada por piratas. Logo que foi informado, o navio Yulin, da 25ª missão chinesa, se colocou em missão de socorro. Todos os 19 tripulantes foram salvos.

“Havia no momento cinco navios, mas a Marinha chinesa foi o primeiro a entrar no barco para nos socorrer. Agradeço à Marinha chinesa, muito obrigado.”

Li Wei, que participou da ação de socorro, recordou o ocorrido.

“Ao entrar na embarcação, a primeira coisa que fizemos foi ocupação do ponto mais alto, ou seja, o controle da cabine de piloto. Quebramos a porta e ouvimos algo no fundo - o som da fricção da superfície dura de espingarda. Nesse momento, o nosso chefe gritou em inglês ‘hands up, no hurt’. Os três piratas acabaram por se render.”

Além de prestar escolta aos navios comerciais, a Marinha chinesa também se dedicou a outras missões de emergência. Em dezembro de 2014, Male, capital das Maldivas, encontrou-se em uma crise de escassez da água doce. O navio chinês Changxingdao, que está na missão de escolta, mudou o rumo, levando mais de 600 toneladas de água potável para a cidade, recordou Hu Jinkai.

“Oferecemos a nossa água para eles. Não sinto que isso seja uma coisa grande. É uma ajuda comum entre amigos.”

Ao longo dos dez anos, o número das embarcações estrangeiras sob a escolta chinesa foi de 3400, correspondendo a 51,5% do total de navios protegidos pela Marinha chinesa. O especialista nos assuntos militares, Zhang Junshe, disse que a escolta chinesa garante a segurança da importante passagem comercial do mundo, contribuindo para a paz e estabilidade mundial.

“Os dez anos de escolta da Marinha Chinesa mostram ao mundo a responsabilidade da China como um país grande. Durante o período, eles também completaram várias missões humanitárias, desempenhando um papel positivo na salvaguarda da paz e estabilidade internacional.”

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